Autor: Beto Silva

Rua General Marquês de Visconde

Rua General Marquês de Visconde

Eu cismo com os nomes de rua no Brasil. Mania de dar nome de gente para as ruas. E pior: nem sempre é nome só de gente, as vezes é nome de político.  Nada mais típico na política brasileira do que usar o poder para homenagear amigos e correligionários, figuras que as vezes tem importância efêmera, cujo nome será rapidamente e, na maioria das vezes, justamente esquecido.  Mas a rua sobrevive carregando o seu nome para sempre, sem que ninguém mais saiba quem foi a figura.

Um Big Brother Brasil distópico

Um Big Brother Brasil distópico

Num futuro não muito distante, a humanidade finalmente consegue ferrar tudo. Aquecimento global ou guerra nuclear ou Inteligência Artificial do mal ou todos esses fatores juntos fazem com que se chegue ao fim do mundo. Mas alguns humanos sobrevivem a catástrofe. Eles estavam trancados em uma casa inviolável que os protegeu da hecatombe.

É carnaval! Oba! Oba?

É carnaval! Oba! Oba?

É carnaval! Não adianta reclamar do bloco que passou devastando a sua rua, nem do trio elétrico que quase te deixou surdo. A pessoa começa a dar uns tremeliques e uns passos estranhíssimos, achando que sabe sambar, mas isso é só uma fantasia, fruto de sua imaginação. Algumas dessas pessoas chegam até a cair no samba, que é quando elas tropeçam em suas próprias pernas e se estatelam na avenida.

Os mais novos reality shows

Os mais novos reality shows

Rebaixado pela Standard and Poors, o BBB vira CCC. Para manter o interesse dos telespectadores algumas mudanças são feitas. A primeira é que o ex-BBB, agora CCC, passa a ser para sempre. Os brothers eliminados vão para uma outra Casa que fica ao lado e lá começa tudo de novo. São dois realities ao mesmo tempo! Quem é eliminado da segunda casa, volta para a primeira e vice-versa, até o programa ser rebaixado de novo para DDD.

Olha a ideia velha!

Olha a ideia velha!

Não sei se na sua cidade ou mesmo no seu bairro passa todos os dias uma Kombi que compra ferro velho. Na minha rua passa, todo santo dia, mesmo nos fins de semana. E não passa só uma vez, passa umas quatro vezes com a sua gravação “Compro ferro velho, ar-condicionado velho, geladeira velha, máquina de lavar velha…”.