Autor: Edson Aran

Harvey Kurtzman: o mais maluco dos humoristas americanos

Harvey Kurtzman: o mais maluco dos humoristas americanos

Ele influenciou Jerry Lewis, descobriu Terry Gillian (diretor de “Brazil — O Filme”), Robert Crumb, Jules Feiffer e fundou a revista de humor mais famosa do mundo. Seu nome é Harvey Kurtzman e você, provavelmente, nunca ouviu falar dele. Não se preocupe. Mesmo nos EUA, sua terra natal, ele é virtualmente desconhecido. Embora cultuado por um time seleto de humoristas — que inclui Woody Allen, a turma do Monty Python e o próprio Lewis — Kurtzman foi vítima da “Síndrome de Frankenstein”: suas crias ficaram mais famosas do que ele.

Esquece esse “Round 6” chato e vai ver coisa que presta

Esquece esse “Round 6” chato e vai ver coisa que presta

A melhor série disponível na Netflix no momento não foi badalada na mídia e nem ganhou uma legião estridente de fãs no Twitter. Também não tem empregada doméstica americana se ferrando feito uma Regina Cazé e nem sul-coreano participando de jogos mortais para ganhar uns trocos. Mas tem diversos monstros bizarros, tramas alucinadas e um visual surpreendente e revolucionário, algo que faz cada vez mais falta ao audiovisual mainstream.

A maior banda de jazz de todos os tempos

A maior banda de jazz de todos os tempos

Ninguém é realmente um connaisseur do jazz até escutar a The Extremely Annoying Jazz Band, combo formado nos anos 50 por Cool Coleman, Pharaoh Tuthankmon, Chatto Baker e Thelonius Mongo. Com um som que mistura o beat bebop à batida barbitúrica dos bee gees, a banda do bandleader beatnik é do balacobaco.

Como virar um talibã jihadista muito fashion

Como virar um talibã jihadista muito fashion

Finalmente, os chacais do Grande Satã saíram todos correndo do Afeganistão e nós, os guerreiros do Talibã, podemos voltar a lacrar sob o sol inclemente do deserto, oba! Me contaram que tem gente na Al Qaeda e no ISIS morrendo de inveja, mas isso não tem importância. Nós vencemos os sionistas e os cruzados, ora! Não é ‘aznimiga’ que vai fazer a gente tombar, não é mesmo?

Como a inteligência artificial pode melhorar Machado de Assis

Como a inteligência artificial pode melhorar Machado de Assis

Depois de destruir a mídia, a indústria da música, a verdade e a democracia, o Vale do Silício está determinado a arrasar com a literatura. Não que fosse preciso muito esforço, sejamos sinceros. A coisa funciona assim: você entra no site, digita um texto-base, seleciona o idioma e pronto. A inteligência artificial recombina as palavras e as associa com outras publicações encontradas na Internet para criar algo inédito.