Autor: Afrânio W. Winchester

Músicas boas para se ouvir, quem sabe, no inferno

Músicas boas para se ouvir, quem sabe, no inferno

Agradeço sinceramente por todas as manifestações de ódio e juras de maldição postadas pelos leitores desta ilibada revista literária, sem as quais eu não seria requisitado pelos editores da mesma a redigir mais um de meus desedificantes textos sulfurosos. Enviei a minha carta anterior por pura diversão, provocação da grossa, escamoteação premeditada, pegadinha marota, armadilha pra se pegar ignaros, como faz um caçador doméstico ao armar uma ratoeira.

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Antes de mais nada, para início de conversa, o meu nome é Afrânio W. Winchester. Em dezembro de 1980, em meio a tanta balbúrdia, fui eu uma das únicas vozes que se levantaram em prol do justiceiro de Nova York, aquele quem sacou do alforje de caçador o livro “O Apanhador no Campo de Centeio” e fuzilou o beatle de óculos na portaria do prédio. E digo mais: suponho que ainda exista mais munição e palavras para detonar os outros dois que ainda restam vivos.