Sabe quando você abre uma caixinha de bombons e vem um chocolate a mais daquele que você ama? Às vezes isso também acontece na Netflix. Ela é como uma caixinha cheia de filmes. Quando você pensa que já viu de tudo, encontra uma surpresa agradável, uma produção a mais da melhor qualidade. Para te ajudar a encontrar esses títulos super especiais escondidos nas categorias do streaming, a Revista Bula traz essa lista com ótimas produções e que você ainda não conhece. Destaques para “As Leis da Fronteira”, de 2021, de Daniel Monzón; “Mosul”, de 2019, de Matthew Michael Carnahan; e “O Fotógrafo de Mauthausen”, de 2018, Mar Targarona. Os títulos disponíveis na Netflix estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não seguem critérios classificatórios.
Nacho é um jovem de 20 anos sem ambição e um enorme interesse por jogos de mesa e eletrônicos. Sem dinheiro para bancar suas partidas, ele começa a trabalhar no fliperama, onde conhece Tere, por quem se apaixona. Disposto a qualquer coisa para conquistá-la, Nacho aceita se envolver com os perigosos amigos da moça, uma gangue de criminosos que assalta bancos e deixa rastros de destruição e sangue por onde passa.
A produção norte-americana e completamente em idioma árabe conta a história de um esquadrão paramilitar que atua na cidade destruída pela guerra no Iraque, Mosul. O grupo enfrenta a organização jihadista Estado Islâmico. Após ver seu tio morrer durante um ataque terrorista e ser salvo pelo esquadrão, um policial decide se unir aos combatentes. O filme é inspirado em um artigo publicado pela revista “New Yorker.”
O enredo desse drama sobre a Segunda Guerra Mundial — com tudo o que um filme sobre a resistência frente à dominação alemã tem de mais lancinante — gira ao redor de Francesc Boix, ex-soldado que servira durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), e fora feito prisioneiro em Mauthausen, um dos campos de concentração nazistas quando do advento de mais uma série de batalhas, dessa vez em escala global. Ele é requisitado para atuar como fotógrafo do diretor do campo, o oficial Paul Ricken, registrando o desempenho das tropas germânicas. Testemunha involuntária da história, Boix fica sabendo que a Alemanha não será páreo à contraofensiva dos Aliados, o que suscita nele a obsessão em manter a salvo tudo o que pôde documentar por meio de suas fotos, a fim de não permitir que os líderes nazistas tivessem qualquer tipo de benefício num futuro julgamento.
Quando o rei Injo, da dinastia Joseon da Coreia, se recusa a aceitar a hegemonia da dinastia Qing, o imperador chinês despacha seu exército, forçando o rei e sua corte a recuar para a isolada fortaleza Namhan no meio de um inverno rigoroso, sem a presença de seus generais e de estoque de alimentos e itens essenciais. Enquanto as forças Qing cercam o castelo, uma luta política se desenrola, e os ministros influentes do rei Injo tentam arquitetar uma resposta aos invasores.
Tomás é um adolescente que mora em Veracruz e é enviado pela mãe para a Cidade do México após um ato de travessura. Lá, Tomás encontra seu irmão mais velho, Federico, apelidado de Sombra. Ele mora em um apartamento imundo com seu colega, Santos, de onde jamais saem. A única conexão de Sombra com o mundo exterior é Ana, uma voz feminina no rádio, por quem ele está apaixonado. Quando Sombra e Santos decidem deixar o apartamento, eles encontram Ana e começam uma peregrinação para rastrear Epigmenio Cruz, um cantor recluso dos anos 1960.