Ter um cachorro pode te ajudar a viver mais e melhor, diz estudo

Ter um cachorro pode te ajudar a viver mais e melhor, diz estudo

De acordo com alguns estudos publicados recentemente, ter um cachorro pode aumentar a longevidade e diminuir o risco de morte por problemas cardíacos. Uma pesquisa realizada por professores da Universidade de Uppsala, na Suécia, analisou mais de 300 mil pacientes com idades entre 40 e 85 anos que sofreram ataques cardíacos ou derrames. Entre eles, os donos de cães apresentaram 33% menos probabilidade de morrer após deixarem o hospital.

Tove Fall, veterinário e professor de Epidemiologia Molecular na Universidade de Uppsala, comentou acerca dos resultados: “Sabemos que o isolamento social é um fator de risco para problemas de saúde e morte prematura. Estudos anteriores indicaram que aqueles que possuem um cachorro experimentam menos solidão e costumam interagir com outras pessoas, o que contribui para a recuperação de traumas como um infarto ou derrame”.

Em outro estudo, a Dra. Caroline Kramer, da Universidade de Toronto, realizou uma avaliação de dez pesquisas existentes que falam sobre longevidade e animais de estimação. Mais de 3,8 milhões de pessoas estiveram envolvidas nesses estudos, publicados entre 1950 e maio de 2019. Após a meta-análise, Kramer e sua equipe descobriram que os donos de cães têm 24% menos chances de morrer prematuramente por qualquer causa, além de 65% menos probabilidade de irem a óbito após um ataque cardíaco.

Sobre os resultados encontrados, Kramer afirmou em um comunicado: “Em relatórios anteriores, ter um cachorro foi associado à prática de exercícios físicos, controle de pressão arterial e níveis mais baixos de colesterol ruim. Além disso, um estudo, o meu favorito, descobriu que apenas acariciar um cão pode diminuir a pressão arterial da mesma forma que um medicamento”.

Por fim, outras pesquisas sugerem que a companhia e o afeto de um cão podem reduzir a ansiedade e a depressão, o que pode ser fundamental na recuperação de uma doença grave. “Sabemos que se o paciente é depressivo, ele provavelmente terá uma reabilitação mais difícil após um ataque cardíaco”, disse a cardiologista Martha Gulati ao site CNN.