Nem todo filme precisa provocar grandes reflexões existenciais ou apresentar tramas elaboradas. Às vezes, tudo o que queremos é uma história leve, com diálogos engraçados, casais improváveis e um final previsível, e é justamente aí que mora o encanto dos romances bobinhos. Essas produções funcionam como uma pausa emocional no caos cotidiano, oferecendo o tipo de escapismo que faz sorrir sem esforço. É o cinema que troca o peso da realidade pela doçura do clichê, que não tem medo de ser brega, sentimental ou absurdamente improvável. Nada é mais terapêutico do que assistir a duas pessoas se apaixonando no momento errado, e, claro, descobrindo que era o certo o tempo todo.
A Revista Bula selecionou romances leves do Prime Video que seguem uma fórmula conhecida, mas continuam irresistíveis. Reunindo triângulos amorosos, encontros constrangedores, reviravoltas amorosas e aquele beijo final sob uma trilha sonora açucarada, esses filmes sabem rir de si mesmos. São histórias que não prometem mudar o mundo, mas cumprem o que prometem: deixar o espectador de bom humor. Por trás de suas tramas despretensiosas, há algo de universal, o desejo de ser amado, de recomeçar, de acreditar que, mesmo depois de mil desencontros, o amor ainda é possível. É o tipo de narrativa que combina perfeitamente com uma noite preguiçosa, pipoca e zero pretensão.
Os quatro filmes desta lista capturam, com humor e leveza, os tropeços e acertos de quem tenta amar em um mundo cada vez mais confuso. Entre histórias de universitários impulsivos, príncipes modernos, casais improváveis e encontros que começam mal, e terminam ainda piores antes de melhorarem, o Prime Video oferece um cardápio de romances que abraçam o clichê com orgulho. Cada um, à sua maneira, é um lembrete de que nem todo amor precisa ser profundo para ser verdadeiro. Às vezes, basta ser divertido o suficiente para fazer esquecer, por algumas horas, que o mundo lá fora anda complicado demais.

Uma estudante exemplar tenta manter distância do rapaz mais encrenqueiro do campus, um lutador carismático, impulsivo e irresistivelmente confiante. Quando uma aposta inesperada os obriga a conviver por um tempo, os choques de personalidade se transformam em atração. Entre brigas, provocações e situações absurdas, a tensão entre eles cresce até se confundir com paixão. No meio do caos universitário, ela descobre que talvez o desastre que tentava evitar seja justamente o que faltava para quebrar a rotina perfeita que nunca foi tão perfeita assim.
Que Horas Eu Te Pego? (2023), Gene Stupnitsky

Uma mulher em dificuldades financeiras aceita um trabalho inusitado: ajudar um adolescente tímido a ganhar confiança antes de ir para a faculdade. O plano parece simples, até que a convivência entre os dois sai completamente do controle. Em meio a encontros constrangedores, momentos de ternura e muita confusão, os dois acabam aprendendo mais um com o outro do que esperavam. Entre crises de identidade e risadas sinceras, nasce uma amizade improvável que mistura humor, afeto e autodescoberta, provando que amadurecer nunca é tão simples quanto parece, mas pode ser bem divertido.

O filho da presidente dos Estados Unidos e o príncipe da Inglaterra têm tudo para se odiar, e é exatamente o que acontece quando um escândalo diplomático os obriga a fingir uma amizade diante da imprensa mundial. Entre eventos oficiais, viagens e mensagens trocadas em segredo, o fingimento começa a dar lugar a algo real. A convivência forçada se transforma em cumplicidade, e a rivalidade vira romance. Mas manter um amor em meio a protocolos, deveres e holofotes pode ser o maior desafio de todos. Em meio ao caos político, o coração decide desafiar fronteiras e tradições.

Uma jovem sonha em sair de um vilarejo e conquistar o mundo com seu talento como estilista. Criada pela madrasta e ridicularizada pelas irmãs, ela transforma tecidos em vestidos e sonhos em coragem. Quando um encontro inesperado com um príncipe muda seu destino, ela precisa escolher entre viver um conto de fadas ou seguir sua própria ambição. Com humor e canções contagiantes, a história clássica ganha um toque moderno, mostrando que o amor verdadeiro pode ser tão libertador quanto a realização de um sonho, e que nenhum sapatinho precisa definir quem ela é.