Os 5 livros brasileiros mais superestimados da última década (não, você não precisa ler)

Os 5 livros brasileiros mais superestimados da última década (não, você não precisa ler)

Nos últimos anos, certos livros ganharam status quase mitológico nas redes sociais, entre recomendações entusiasmadas, prêmios literários e filas em lançamentos que pareciam mais eventos de K-pop. E você, leitor de bom coração, foi lá e comprou. Leu a primeira página, achou meio pretensiosa, mas seguiu firme. Três capítulos depois, estava no Google procurando “resumo com spoilers” só pra não desperdiçar o investimento emocional, e financeiro, feito na livraria.

Não estamos falando aqui de livros ruins, no sentido puro e simples da palavra. Alguns até têm seus méritos: uma frase bem construída, uma ideia promissora, uma capa bonita (às vezes só isso mesmo). Mas existe uma diferença entre uma obra que merece o hype e outra que só foi carregada pela espuma da tendência. O leitor atento sabe: há livros que exigem esforço e entregam muito, e há os que exigem esforço só pra não abandoná-los na página 27. É como sair para um jantar e descobrir que o prato principal é uma metáfora sobre luto narrada em fluxo de consciência, e sem pontuação.

Esta lista é uma ode ao seu tempo precioso. Selecionamos cinco livros brasileiros superestimados da última década, aqueles que pareceram revolucionários, mas tropeçaram em suas próprias ambições. São obras que viraram assunto nas rodas literárias, nos Instagrams de influenciadores culturais e nos grupos de WhatsApp que tentam marcar clube do livro há seis meses. Aqui, deixamos o verniz de lado e falamos com honestidade: se você ainda não leu, talvez continue assim, e tudo bem. Nem tudo que brilha é ouro; às vezes é só uma resenha paga com muitos emojis.