Se sua vida amorosa fosse literatura, estaria entre a tragédia romântica e o tratado existencial, com pitadas ocasionais de comédia involuntária. Um pouco de poesia marginal, um pouco de nota de voz nunca enviada. Mas quem daria conta de narrar esse caos? Não um terapeuta, nem um ex bem resolvido — só um filósofo morto.A proposta é simples, mas a resposta exige séculos de pensamento humano: qual pensador do além teria coragem (ou compaixão) de escrever sobre seus amores?
Nietzsche talvez visse em você um amante dionisíaco em plena combustão. Simone de Beauvoir tentaria transformar seu drama em tese. Sartre analisaria seu sumiço emocional como quem observa um eclipse. E Platão, claro, justificaria seu apego ao inalcançável como uma forma elevada de amar. Clarice — que nem filósofa era — apenas sentiria com você, em silêncio.
Este teste não oferece conselhos. Ele devolve um espelho. Porque talvez sua vida amorosa não seja confusa: só esteja esperando o filósofo certo para narrá-la.