7 livros tão bons que vão fazer você esquecer o celular por 24 horas

7 livros tão bons que vão fazer você esquecer o celular por 24 horas

Eles não têm enredo explosivo, nem viradas pirotécnicas. Mas têm algo mais raro. Conseguem fazer você esquecer do mundo. São livros que criam uma vibração própria, que desaceleram, que puxam para dentro. Homens deslocados, mulheres caladas, famílias quebradas, guerras antigas, árvores imensas. Histórias que não pedem pressa, mas também não permitem distração. Se o celular ficou de lado por 24 horas, não foi sem motivo. E pode apostar, não foi pela trama. Foi pela densidade de estar com algo que, enfim, pedia silêncio.

Agatha Christie aplaudiria de pé: o último grande suspense do cinema voltou à Netflix Claire Folger / Distribution Company

Agatha Christie aplaudiria de pé: o último grande suspense do cinema voltou à Netflix

Rian Johnson mergulha no whodunnit tradicional apenas para subvertê-lo com inteligência narrativa e personagens afiados como facas — ou como herdeiros mimados. O filme parte de um assassinato aparentemente resolvido e transforma a revelação precoce do crime em combustível para uma investigação sobre classe, privilégio e hipocrisia. Com direção inventiva e um elenco afiado, Johnson constrói um quebra-cabeça envolvente que entretém e provoca em igual medida, tornando o filme uma joia moderna do gênero.

10 filmes na Netflix que juntos ganharam 49 Oscars Alison Rosa / Fox Searchlight

10 filmes na Netflix que juntos ganharam 49 Oscars

Quarenta e nove Oscars. Dez filmes. Todos disponíveis agora na Netflix. Não é coincidência, é um recorte informal da história do cinema feito de épicos, fábulas e experimentos que permaneceram. De “Tubarão” a “Oppenheimer”, passando por “Birdman”, “Chicago”, “Gladiador” e outros títulos que deixaram marcas visíveis e invisíveis. Filmes que venceram prêmios, mas também resistiram ao tempo, alguns discretos, outros ruidosos. Um catálogo momentâneo que oferece, sem aviso, a chance de reencontrar o que talvez tenhamos esquecido: o impacto que um grande filme pode causar.

5 faroestes que valem cada milésimo de segundo do seu tempo Divulgação / TriStar Pictures

5 faroestes que valem cada milésimo de segundo do seu tempo

Seus filmes celebraram o pioneirismo americano na conquista do território e a masculinidade heroica, definindo estética, figurino, cor e etnia de vilões e mocinhos. Inicialmente, o gênero servia como símbolo do colonialismo americano, colocando o homem branco como herói enquanto os “outros” — indígenas, mexicanos ou forasteiros — eram retratados como inimigos. Mas, nos anos 1950, houve uma virada: dilemas morais e heróis mais complexos passaram a permear o gênero.

Últimas semanas para assistir: o maior faroeste da história do cinema será removido da Netflix Divulgação / Paramount Pictures

Últimas semanas para assistir: o maior faroeste da história do cinema será removido da Netflix

Quanto mais o tempo passa, mais se tem clara a superioridade artística de Sergio Leone. Em “Era uma Vez no Oeste”, o diretor extrai poesia da vastidão árida do Velho Oeste e dos sujeitos coléricos que a habitam. É o filme em que melhor alia a tensão dramática ao deslizar melífluo das horas. A trilha de Ennio Morricone, as atuações de Claudia Cardinale, Charles Bronson e Henry Fonda, e um roteiro que atravessa juras de morte, adultérios e vinganças fazem deste western uma aula de cinema. Sai da Netflix em breve. Restam poucos dias para assistir.