Autor: Carlos Willian Leite

Os 10 livros que Ernest Hemingway mandou um desconhecido ler antes de tentar ser escritor

Os 10 livros que Ernest Hemingway mandou um desconhecido ler antes de tentar ser escritor

Em 1934, em plena Grande Depressão, um rapaz de 22 anos atravessou os Estados Unidos de carona até Key West para falar com Ernest Hemingway. Tinha lido um conto em revista e decidiu bater à porta do autor sem convite, carta de apresentação ou contato prévio. Dessa visita improvisada nasceram conversas sobre trabalho, disciplina e leitura, além de uma lista manuscrita de obras que o próprio Hemingway indicou como formação básica.

O poeta elogiado por Leminski que a cocaína matou aos 26 anos

O poeta elogiado por Leminski que a cocaína matou aos 26 anos

Poeta goiano morto aos 26 anos por overdose de cocaína, Pio Vargas deixou uma obra breve em páginas e persistente na memória de amigos e leitores. Entre bares de Goiânia, repartições públicas, selos artesanais e os elogios de Paulo Leminski, sua trajetória condensa experiência de linguagem, contracultura e um tempo histórico em mutação. Às vésperas de se completarem 35 anos de sua morte, seus livros ainda passam de mão em mão, sustentados pela sensação de que ali se concentrou, em pouco tempo, uma vida inteira em estado de urgência.

Você é fascista e não sabe? O teste de Theodor Adorno responde

Você é fascista e não sabe? O teste de Theodor Adorno responde

Setenta anos depois de “The Authoritarian Personality”, o velho teste de Theodor Adorno para medir tendências autoritárias reaparece no universo digital e encontra um mundo novamente tentado por líderes fortes, teorias conspiratórias e promessas fáceis de ordem. A Escala F, criada para ler o fascismo por dentro, retorna como espelho desconfortável: não serve mais como diagnóstico científico, mas ajuda a revelar quanto autoritarismo pode caber em opiniões que ainda passam por senso comum.

Cinquenta anos depois, o Clube da Esquina ganha luto e eternidade com a morte de Lô Borges

Cinquenta anos depois, o Clube da Esquina ganha luto e eternidade com a morte de Lô Borges

Em Belo Horizonte, 1963, um violão na escadaria e uma cozinha acesa inventaram mais que um disco, inventaram uma linguagem. De encontros casuais nasceu Clube da Esquina, coletivo que Minas emprestou ao mundo. Cinquenta e três anos depois, a utopia sonora ainda reverbera, agora à sombra da morte de Lô Borges. Entre memória e luto, revisitamos gênese, gravação, a capa de Cafi e o legado de um país paralelo que a música alcançou antes da forma. Plena, persistente, necessária. Aqui.

O trem não parou. Lô Borges partiu. Belo Horizonte ainda canta baixinho na janela

O trem não parou. Lô Borges partiu. Belo Horizonte ainda canta baixinho na janela

Mineiro de Belo Horizonte, Lô Borges atravessou seis décadas de criação entre a esquina doméstica e a invenção coletiva de “Clube da Esquina”. Autor de melodias que ensinaram o país a escutar miúdo, lançou “Lô Borges” em 1972 e, nos últimos anos, voltou com inéditas em série. Internado em outubro, morreu no domingo, 2 de novembro de 2025, aos 73, com confirmação na manhã seguinte. Este perfil segue seus rastros: casas, vozes, discos e datas, onde a delicadeza resiste inteira.