Há meio século, um homem pôs o filho na garupa da moto, cruzou os Estados Unidos e mudou a história da filosofia
Há meio século, um autor do Meio-Oeste somou viagem, oficina e filosofia e redefiniu a ambição da não ficção. Ao narrar a travessia de um pai com o filho, ele trocou a metáfora pela prática: pensar virou regular válvulas, observar ruídos, aceitar bloqueios. O resultado atravessou disciplinas, inspirou engenheiros, designers e escritores, e devolveu à literatura a dignidade do trabalho minucioso. Sua continuação marítima ampliou o projeto moral. Hoje, aquela síntese silenciosa segue iluminando como valores formam gestos e como precisão também é forma de ética, para trabalhos e vidas.