Thomas Mann

Uma carta para Thomas Mann, nos 100 anos de ‘A Montanha Mágica’

Uma carta para Thomas Mann, nos 100 anos de ‘A Montanha Mágica’

A primeira vez que soube de sua existência foi na leitura de uma entrevista de um cantor de rock, um certo Renato Russo. O senhor não teria como conhecê-lo — nem ele, nem o rock. Li a tal entrevista num banco da Praça Cagancha, em Montevidéu. Manhã fria de inverno uruguaio, céu cinzento como sempre, de um dia qualquer do ano de 1990. Havia uma banca de revistas e jornais (local hoje em extinção) que vendia publicações brasileiras, para gente perdida ali como eu.

Bula de Livro: A Morte em Veneza, de Thomas Mann

Bula de Livro: A Morte em Veneza, de Thomas Mann

A obra-prima de Thomas Mann, um dos mais perfeitos exemplares do gênero novela da literatura universal, segue sendo bastante lida e não raramente é mal ou superficialmente interpretada. Essa tragédia protagonizada pelo discreto e respeitável escritor de meia idade Gustav Von Aschenbach, que chega a Veneza por recomendações médicas e acaba mortalmente encantado pela beleza perturbadora de um adolescente polonês chamado Tadzio, possui muitas camadas de interpretação

Thomas Mann e Julio Cortázar: à amizade como respeito e reencontro

Thomas Mann e Julio Cortázar: à amizade como respeito e reencontro

“O Perseguidor”, conto publicado em 1959 e reunido no volume Armas Secretas, tornou-se um dos textos mais emblemáticos de Julio Cortázar. Além dos numerosos estudos críticos e edições existentes da obra, observa-se a influência direta que exerceu sobre autores posteriores, que ampliaram e ressignificaram a história original. Mais que uma análise, o objetivo desse texto é estabelecer uma leitura paralela de “O Perseguidor” com o “Doutor Fausto”, de Thomas Mann.

O conto de fadas de Thomas Mann

O conto de fadas de Thomas Mann

“Sua Alteza Real”, segundo romance de Thomas Mann, parece estranho a qualquer um de seus leitores mais familiarizados. O criador de “Morte em Veneza” é conhecido como um autor de decadência e realismo simbólico, mestre do uso das alegorias para analisar e dar forma a um mundo doente, não apenas nas subjetividades psicológicas, mas igualmente em suas nuances sócio-históricas.