Suspense com Joaquin Phoenix que explora filosofias de Kierkegaard e Nietzsche, na Netflix
À primeira vista, o enredo poderia ser confundido com mais um exercício do cineasta sobre o intelectual deprimido em crise de meia-idade. Joaquin Phoenix dá vida a Abe Lucas, professor de filosofia soterrado pela apatia e pelo álcool, cuja presença na universidade provoca tanto curiosidade quanto repulsa. No entanto, o que parece um retrato caricato de autocomiseração intelectual logo se desdobra em outra coisa: uma experiência perturbadora sobre a fragilidade das convicções éticas quando confrontadas com a ilusão do heroísmo moral.