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Cinebiografia do maior poeta do rock nacional chega à Netflix e emociona com fórmula certeira Divulgação / 20th Century Fox

Cinebiografia do maior poeta do rock nacional chega à Netflix e emociona com fórmula certeira

Em “Somos Tão Jovens”, Antonio Carlos da Fontoura faz reviver a atmosfera do faroeste caboclo enunciado pelo Renatinho da Cultura (Inglesa), outro de seus apelidos, este por ter feito parte do quadro de professores da instituição entre 1978 e 1981. Até chegar ao célebre Russo, em memória do filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1788) e do matemático britânico Bertrand Russell (1872-1970), passaram-se intermináveis quatro anos, longe de serem tempo perdido.

A melhor ficção científica que você verá neste fim de mês acaba de estrear na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

A melhor ficção científica que você verá neste fim de mês acaba de estrear na Netflix

O pulo do gato em “Infinito” é fazer com que o espectador acredite que a jornada de Evan McCauley é uma sucessão de acasos, o que acontece sem nenhuma dificuldade, já que essa é, basicamente, a história de qualquer um. Partindo de suas fraquezas, esse sujeito atormentado pode tornar-se uma figura mítica ou resistir, encarniçado na dúvida de que algum mistério caviloso integre sua essência.

A maior decepção do ano: a pior temporada de série lançada em 2025 (até agora) Ju-han / Netflix

A maior decepção do ano: a pior temporada de série lançada em 2025 (até agora)

“Round 6” não teria se transformado no fenômeno que é sem nosso insaciável apetite pelo mórbido, quase sempre mascarado pelo cínico pretexto da empatia, termo tão gasto para uma atitude tão brutalmente conspurcada pelo marketing. Nos seis capítulos dessa terceira temporada, o diretor-roteirista Hwang Dong-hyuk leva sua história destroncando eventos do primeiro ciclo, ora refazendo o que apresentara antes, ora ousando incluir novos arcos dramáticos, estratégia perigosa que pode tanto atrair novos fãs como melindrar os já fidelizados.

O filme que o algoritmo nunca vai te recomendar, mas que você precisa ver Divulgação / Sony Pictures

O filme que o algoritmo nunca vai te recomendar, mas que você precisa ver

Nas frestas mais íntimas da memória coletiva brasileira, há histórias que não se apagam, não porque tenham sido registradas, mas porque foram enterradas vivas. “A Vida Invisível”, dirigido por Karim Aïnouz e baseado no romance de Martha Batalha, não é apenas um filme sobre duas irmãs separadas. É uma carta não enviada, um grito abafado entre paredes que não escutam, uma partitura que jamais chegou a ser executada. No coração do Rio de Janeiro dos anos 1950, entre o tropicalismo exuberante e a brutalidade moral silenciosa, Guida e Eurídice Gusmão representam não só a mulher brasileira silenciada pela família, pelo Estado e pela tradição, mas a humanidade partida em dois, não por tragédias excepcionais, mas por rotinas socialmente sancionadas.

5 séries que começam devagar e, quando você percebe, já é madrugada Divulgação / Amazon Studios

5 séries que começam devagar e, quando você percebe, já é madrugada

Há séries que já chegam gritando, explodindo tudo no primeiro minuto, como se cada cena precisasse de um trailer próprio. E há aquelas que chegam devagar, discretas, introspectivas, quase tímidas. Elas não arrombam a porta do espectador: sentam no canto do sofá, puxam conversa com um café e deixam você pensar que vai assistir “só um episódio para conhecer”. E conhecem mesmo, não as tramas, que se escondem como quem ainda não decidiu se vale a pena aparecer,  mas os personagens, os climas, os silêncios.