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O melhor filme da Netflix: vale cada centésimo de segundo do seu tempo, e você ainda não assistiu Divulgação / Netflix

O melhor filme da Netflix: vale cada centésimo de segundo do seu tempo, e você ainda não assistiu

O personagem-título de “O Assassino” viveria como tem vivido, nas sombras, para além da eternidade, até que acusa um grande baque justamente em seu ponto fraco: o orgulho profissional. Aproximando-se do centésimo trabalho, incluídos clipes, curtas e ações publicitárias, David Fincher continua sabendo desvendar como poucos os mistérios da alma humana, e, mais especificamente, os da alma masculina.

Indicado ao Globo de Ouro e cotado ao Oscar, drama europeu na Netflix é um dos lançamentos mais importantes do ano Quim Vives / Netflix

Indicado ao Globo de Ouro e cotado ao Oscar, drama europeu na Netflix é um dos lançamentos mais importantes do ano

J. A. Bayona é um cineasta catalão que há tempos dirige filmes hollywoodianos. Nome por trás de “O Impossível”, “O Orfanato”, “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” e séries como “Penny Dreadful” e “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”, Bayona assinou seu mais recente “A Sociedade da Neve”, que narra a real, dramática e agonizante história do avião que caiu nos Andes, deixando 29 sobreviventes feridos isolados e esperando por socorro por mais de dois meses.

O filme mais esperado de 2024 acaba de chegar à Netflix e conta uma das histórias reais mais perturbadoras do cinema Quim Vives / Netflix

O filme mais esperado de 2024 acaba de chegar à Netflix e conta uma das histórias reais mais perturbadoras do cinema

Como se poderia imaginar, “A Sociedade da Neve” não tem novidade alguma. Nada no filme do espanhol J.A. Bayona justificaria desencavar o acidente do voo 571 da Força Aérea Uruguaia, em 13 de outubro de 1972. Contudo, a riqueza de detalhes e, o principal, o apelo estético do trabalho de Bayona, que orienta o diretor de fotografia Pedro Luque Briozzo Scu a carregar nas tintas do desespero e retratar a neve e os rostos daqueles homens em aflitivos tons de azul, num contraste inescapável e igualmente melancólico com o branco estourado sol invernal, dão novo fôlego à história.

O filme encantador que acaba de chegar à Netflix e vai te ensinar a se apaixonar por si mesmo Divulgação / Touchstone Pictures

O filme encantador que acaba de chegar à Netflix e vai te ensinar a se apaixonar por si mesmo

“Sob o Sol da Toscana” concentra um gosto bom de melancolia quase doce, espalhados ao longo de 113 minutos na pele de uma heroína que não tem medo de sofrer e até parece ir atrás de encrencas quando nota que a vida começa a ficar meio previsível. Roteiros como o de Audrey Wells (1960-2018) e Frances Mayes já vislumbravam, com alguma antecedência, a urgência da mulher em reafirmar seu compromisso de passar por cima dos velhos rótulos que assumira até há três décadas e seguir indo à luta, malgrado nem sempre tivesse certeza de que o esforço valeria a pena.

A mais linda história de recomeço e autodescoberta acaba de chegar à Netflix Divulgação / Touchstone Pictures

A mais linda história de recomeço e autodescoberta acaba de chegar à Netflix

Esse pedacinho de diamante de Audrey Wells, chamado “Sob o Sol da Toscana” é um dos meus filmes favoritos. Sou suspeita para falar qualquer coisa sobre essa obra que tem cheiro de folhas de limão em um dia ensolarado no campo. Alguns filmes trazem lembranças nunca vividas e sensações de tranquilidade, felicidade e realização. Este é um deles, sem sombra de dúvias. Nesta obra protagonizada por Diane Lane, nos sentimos reconfortados e aninhados em uma cama macia com um cafuné na cabeça. Agora chega de sensações que este filme provoca. Vamos direto ao assunto: o enredo.