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Chile dos livros e das ruas

Chile dos livros e das ruas

Uma série de traduções trouxe em 2021 novidades da literatura chilena para o Brasil. Diamela Eltit, Nona Fernández e Alejandro Zambra tiveram obras lançadas no mercado brasileiro. Esse movimento oferece mais trabalhos de escritores e escritoras fundamentais da atualidade e coincide com a energia política que sacudiu as ruas do Chile nos últimos anos. Os chilenos preparam atualmente o processo para elaborar uma nova Constituição do país, o que pode mudar os rumos do continente.

Ana Martins Marques busca a palavra simples e complexa Foto: Mauro Figa / Companhia das Letras

Ana Martins Marques busca a palavra simples e complexa

A poesia é possivelmente a menos popular das formas de escrita e leitura na atualidade. Em sentido contrário, a prosa de ficção inunda as livrarias e os estudos literários. Por isso, é perceptível o isolamento de grandes poetas em relação ao público. Eles e elas escrevem para nichos específicos, ainda que haja no país milhares de autores de fim de semana com suas autopublicações de poemas. Nesse contexto, tem sido surpreendente a repercussão do livro “Risque Esta Página” (2021), de Ana Martins Marques.

Os 10 melhores livros brasileiros de 2021

Os 10 melhores livros brasileiros de 2021

Essencial a fim de que compreendamos a vida e seus mistérios — e, o principal, saibamos lidar com eles e extrair desses eventos as lições de que precisamos para resistir —, a literatura prima por fazer o homem sonhar a cada virar de página. Objetos-fetiche, capazes de destrinchar as grandes questões do homem por excelência, livros versam sobre a vida e seus eternos dilemas, que despertaram o interesse do público desde sempre.

A distopia mais bonita da cidade

A distopia mais bonita da cidade

As distopias estão na moda. E não apenas na política, mas também na literatura, veja você. Pode ser apenas masoquismo do leitor, mas também pode ser um ciclo autodestrutivo. Primeiro a pessoa lê ficções sobre lugares e tempos horríveis. Depois elege gente capaz de transformar a realidade em alguma coisa mais estranha do que a ficção.

Milton Hatoum investiga as desilusões históricas e da memória Marcos Alves / Divulgação

Milton Hatoum investiga as desilusões históricas e da memória

O longa-metragem “Marighella” (2021), de Wagner Moura, por exemplo, é apenas o mais recente produto da batalha narrativa sobre o período político brasileiro de 50 anos atrás. No meio de tanta produção, o escritor Milton Hatoum começou em 2017 a publicação de uma trilogia de romances, chamada de “O Lugar Mais Sombrio”, que é um marco da reflexão na literatura contemporânea a respeito daquele período.