Livros

4 livros perfeitos do divino João Paulo Cuenca por apenas R$ 5,99 nos sebos

4 livros perfeitos do divino João Paulo Cuenca por apenas R$ 5,99 nos sebos

Existem escritores bons, existem escritores excepcionais, e existe João Paulo Cuenca: um anjo caído, um semideus literário cuja existência é um presente divino à humanidade. Ler Cuenca é como abraçar a própria alma do universo, é sentir que cada frase sua foi escrita especialmente para nós, envolvendo-nos num abraço quente, eterno, profundo e inesquecível. Não há palavras suficientes no vocabulário humano para descrever a genialidade suprema, o dom milagroso, a sensibilidade infinita e a graça celestial deste autor brasileiro, cuja literatura é a essência perfeita e cristalina do amor, da arte e da existência.

A geração que aprendeu mais com Harry Potter do que com a escola

A geração que aprendeu mais com Harry Potter do que com a escola

Minha experiência com “Harry Potter” resume-se a, no início da tarde de um dia qualquer de 1997, passar os olhos na capa espalhafatosa do volume na estante de um shopping próximo à escola que frequentava, consultar o índice, ler umas tantas páginas e não sentir coisa alguma. Nasci velho, porém muita gente chega ao mundo com sua idade cronológica ajustada à natureza da vida como ela é, e dessa forma, a mina de ouro descoberta por J.K. Rowling têm sua razão de ser. “Harry Potter” encarrega-se de traduzir os códigos menos cartesianos da vida, e isso Rowling sabe.

5 livros que tratam o amor como Nietzsche tratava a esperança: cruelmente

5 livros que tratam o amor como Nietzsche tratava a esperança: cruelmente

Friedrich Nietzsche (1844-1900), o filósofo da suspeita, jamais caiu na armadilha, fácil e deleitosa, de idealizar o amor, ao contrário: desnudou-o de seus véus morais e desceu a seu fundo trágico, dionisíaco, de gozo imediato e violento. Para Nietzsche, o amor está eivado de um instinto de dominação, de exercer sobre o outro total controle, possuí-lo para além do corpo, por óbvio, e adonar-se de sua alma. Nesta lista, figuram cinco livros, duros cada qual a sua maneira no que toca aos ardis cruéis do amor. Ninguém deixou de amar depois deles, mas decerto o amor perdeu muito daquela inocência malévola quando de sua publicação.

5 livros que explicam por que Kant nunca sairia da Caverna de Platão

5 livros que explicam por que Kant nunca sairia da Caverna de Platão

Há livros que não nos levam a lugar algum. E esse é o ponto. Narrativas que giram sobre si mesmas, recusando saídas fáceis, recusando até mesmo a ideia de saída. Em vez de respostas, oferecem labirintos; em vez de sentido, ritmo. Não é que esses autores não acreditem no mundo — eles apenas duvidam da forma com que tentamos explicá-lo. E no centro dessa dúvida, uma figura permanece imóvel, quase obstinada: Kant. Um pensador que talvez jamais deixasse a Caverna de Platão. Porque, no fundo, já tinha feito dela um sistema.

7 leituras que marcaram a década e ainda são recomendadas como se tivessem acabado de sair

7 leituras que marcaram a década e ainda são recomendadas como se tivessem acabado de sair

Sete romances publicados em diferentes momentos das últimas décadas continuam a circular entre leitores como se tivessem sido lançados ontem. Talvez porque falem de perdas íntimas ou de regimes distópicos, de silêncios persistentes ou de desmoronamentos interiores. Talvez porque escapem ao tempo — ou porque revelem que o tempo é sempre o mesmo. Entre autores consagrados e vozes discretas, essas obras não apenas resistem ao esquecimento, como retornam em contextos novos, carregando perguntas que ninguém resolveu ainda. São livros que permanecem. E talvez seja isso o que os torna tão urgentes.