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De Emily Dickinson a Cormac McCarthy: a seleção definitiva da literatura americana

De Emily Dickinson a Cormac McCarthy: a seleção definitiva da literatura americana

Onze escritores formam a Seleção Literária Americana definitiva. Uma escalação que não celebra uma tradição — mas a reinventa. São autores que transformaram forma em fratura, estilo em ética, linguagem em território de disputa. De Melville a Baldwin, de Dickinson a McCarthy, esta equipe traça o mapa da literatura americana em sua tensão mais alta. No comando, Walt Whitman. Não como técnico, mas como batimento inaugural. Esta não é uma lista. É uma arquitetura viva. Uma convocação estética. Uma escuta radical daquilo que o país nunca conseguiu dizer em voz plena.

Os 8 livros favoritos de todos os tempos de Stephen King

Os 8 livros favoritos de todos os tempos de Stephen King

Nesta seleção, Stephen King revela um repertório literário surpreendente, marcado menos pelo medo explícito e mais pela corrosão silenciosa. Ausentes os nomes clássicos do terror, o autor opta por narrativas em que a inquietação emerge das falhas morais, das instituições decadentes e da linguagem em colapso. O horror aqui não se impõe — infiltra-se. São obras que desconstroem o consolo narrativo e instauram uma tensão duradoura, desconfortável, ética. O resultado não é uma lista de predileções arbitrárias, mas um gesto de leitura comprometido com o incômodo. Nenhuma dessas histórias oferece alívio. Todas sustentam a permanência do abismo.

10 romances escritos por mulheres que redefiniram a literatura moderna

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Ao longo do século 20 e no início do 21, a literatura foi marcada por uma revolução silenciosa. O corolário desta pequena grande revolução foi o despontar de talentos vigorosos, que desafiam as formas, assuntos e, o principal, os limites impostos pela tradição literária, dominada por homens brancos e ocidentais. Virginia Woolf (1882-1941), Clarice Lispector (1920-1977) e Carolina Maria de Jesus (1914-1977) integram a seleção abaixo, junto com outras sete escritoras que promoveram uma metamorfose na arte literária nos últimos cem anos. Seu legado há de permanecer.

7 livros que previram os colapsos do século

7 livros que previram os colapsos do século

O século 21 nasceu sob o signo da promessa. Entretanto, as duas primeiras décadas deste insano século trataram de colocar abaixo as ilusões, e esfregar-nos na cara que continuamos a nos lançar no abismo da intolerância, do ódio, da desigualdade social, talvez esperando a invasão dos bárbaros. “A Era das Catástrofes” (1994), de Eric Hobsbawm (1917-2012), sintetiza o colapso do século 21, plantado e adubado à farta ao longo do século que o antecedeu, e traz consigo análises que os demais seis volumes desta seleção ecoam.

5 livros que mudaram a forma como o mundo entende a morte

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A literatura é uma das ferramentas mais antigas — e potentes — para lidar com a morte. Longe de consolos fáceis, esses cinco clássicos atravessam séculos, estilos e culturas oferecendo leituras inesquecíveis sobre culpa, destino, absurdo e transcendência. Com autores que moldaram o pensamento ocidental, essas obras não apenas representaram a morte, mas ajudaram a reconfigurar o modo como ela é sentida, compreendida e temida. São livros que alteraram o imaginário coletivo e continuam a dialogar com as grandes questões humanas em sua forma mais nua e irremediável.