Suspense de vingança da Netflix vai tirar seu fôlego
Talvez por ter vindo de um longo período de guerras, com as muitas privações que a elas se seguem, a Coréia do século 21 — leia-se sua porção meridional — seja tão pródiga em manifestações artísticas que exaltam a pluralidade, sem prescindir de enaltecer sua história e a poesia que a vida encerra, por mais oculta que pareça. “Kingdom: Ashin of the North”, do sul-coreano Kim Seong-hun, se vale do argumento bem-sucedido de uma anti-heroína cheia de defeitos, contrabalançados por um propósito nobre, a fim de deixar ainda mais claras as intenções da série que lhe deu origem.