Adam Leon enche “A Mala e os Errantes” de sutilezas, algumas contempladas pelo roteiro, de Leon e Jamund Washington, mas muitas descobertas pelo espectador apenas a dada altura do enredo, depois que se toma alguma intimidade com o cenário, proporcionadas pela dupla de jovens atores que encabeçam todas as subtramas ao longo de parcos 83 minutos.
Iain Softley aborda um dos muitos aspectos da prática religiosa em “A Chave Mestra” (2005), trabalho em que esgrima temas polêmicos sem prejuízo do bom cinema. De imediato, o diretor consegue a proeza de desmistificar consensos que se foram arrastando com o passar dos anos, à revelia da verdade. Tal como em toda fundamentação religiosa, nas crenças de matriz africana também acontecem subversões do princípio central daquelas manifestações.
Começo de ano e todo mundo renova os compromissos e objetivos para a vida. Mas não precisa esperar doze meses para dar uma renovada nos planos. Assim como o catálogo da Netflix se propõe a realizar mudanças todo início de mês, você também pode! Comece por incluir esses lançamentos da videoteca do streaming na sua agenda.
Há quem não goste de filmes de heróis e vilões dos quadrinhos, mas o longa-metragem de Todd Phillips “Coringa” foge de todos os estereótipos das adaptações da DC Comics. Estrelando Joaquin Phoenix, que levou o Oscar por esta atuação, o filme destaca a personalidade caótica e perturbadora de um dos vilões mais famosos da cultura pop.
Filme de entrada de Nathaniel Martello-White no universo dos longas-metragens, o cineasta britânico começou bem trazendo um thriller social inteligente e incômodo. Com objetivo de transpor para as telas as fobias de minorias, ele narra a história de uma mulher negra e pobre, que deixa tudo para trás para recomeçar sua vida. Quase vinte anos depois, agora moradora de um bairro privilegiado e casada com um branco, seu passado retorna para assombrá-la.
