Em um ano onde o streaming continua a redefinir o entretenimento, as comédias românticas têm encontrado seu espaço com histórias que mesclam leveza e profundidade, cativando milhões de espectadores ao redor do mundo. Em 2024, a Netflix trouxe uma seleção de títulos que exploram os laços familiares, os desafios dos relacionamentos modernos e as surpresas que o amor pode reservar.
“Jogo Perigoso” é uma adaptação intensa de Mike Flanagan do romance de Stephen King, que explora os horrores psicológicos de um relacionamento em crise. Quando uma tentativa de reavivar a paixão dá terrivelmente errado, Jessie, presa e isolada, deve confrontar seus demônios internos em uma luta desesperada pela sobrevivência. Flanagan transforma o confinamento em um pesadelo claustrofóbico, onde o verdadeiro terror surge das profundezas da mente.
“Silverado”, dirigido por Lawrence Kasdan, é um western que revigora o gênero clássico, combinando ação intensa e personagens complexos com uma crítica sutil às tensões sociais do Velho Oeste. Ambientado no árido sudoeste americano, o filme segue quatro protagonistas cujas jornadas se entrelaçam em um cenário de disputas por terras, racismo e sobrevivência. Kasdan mescla tradição e modernidade, criando uma narrativa envolvente que transcende o típico faroeste.
No vasto universo dos filmes de ação, “A Liga” surge como uma produção que, embora à primeira vista pareça seguir a fórmula tradicional do gênero, oferece algo mais valioso: a combinação rara de charme, talento e química entre Halle Berry e Mark Wahlberg. Essa dupla de astros veteranos leva o público a uma experiência que vai além das explosões e tiroteios típicos, tocando em temas mais profundos de reencontro e redenção.
Por quarenta anos, a sensibilidade bastante idiossincrásica de Blake Edwards (1922-2010) pautou o cinema. O diretor conseguia unir reflexões sobre assuntos os mais diversos a um jeito leve e gracioso de emitir seu ponto de vista, o que não quer dizer que fizesse concessões quando achava que era necessário dar às coisas seus verdadeiros nomes. É o que acontece também em “Encontro às Escuras”, um conto de fadas pós-moderno (e bizarro) sobre o amor romântico e sua natureza mais escatológica.
