filme

A história que consolidou Tom Hanks, mudou seu destino no cinema, valeu sua primeira indicação ao Oscar e agora chegou à Netflix Divulgação / Twentieth Century Fox

A história que consolidou Tom Hanks, mudou seu destino no cinema, valeu sua primeira indicação ao Oscar e agora chegou à Netflix

Lançado nos anos 1980 e revisto por gerações, o filme acompanha um garoto que acorda no corpo de um adulto, tendo de improvisar trabalho, amizades e amor em uma grande cidade. A comédia mistura fantasia e cotidiano corporativo, equilibrando ingenuidade infantil e desejo de ser levado a sério. Em tempos de nostalgia em catálogo digital, volta a funcionar como retrato delicado das pressões adultas que tantos aprendem a imitar cedo demais, frequentemente sem compreender direito seus custos emocionais e reais.

O romance leve na Netflix que aposta no conforto — e cumpre o que promete

O romance leve na Netflix que aposta no conforto — e cumpre o que promete

Ambientado num reino fictício coberto de neve e luzes de Natal, “Era Uma Vez… Um Baile de Natal” usa a história de uma instrutora de dança em viagem para discutir pertencimento, tradição e escolha afetiva. Com direção de Don McBrearty e protagonismo de Danica McKellar e Oliver Rice, o romance circula por salões de baile, arquivos oficiais e corredores de palácio para acompanhar a aproximação entre uma visitante americana e um príncipe acostumado a seguir protocolo, mais interessado em conforto emocional do que em reviravolta dramática.

Vencedor do Oscar e com atuação impecável de Viggo Mortensen, filme é joia rara no Prime Video Divulgação / Diamond Films

Vencedor do Oscar e com atuação impecável de Viggo Mortensen, filme é joia rara no Prime Video

“Green Book: O Guia” é um daqueles títulos que parecem, à primeira vista, obedecer a um rádio interno que insiste em suavizar tudo o que é complexo, como se o cinema precisasse sempre envolver o espectador em algodão e mantê-lo protegido de desconfortos maiores. No entanto, o que acontece aqui é menos uma tentativa de adocicar conflitos históricos e mais um experimento curioso de aproximação entre duas subjetividades que, em qualquer outra conjuntura, jamais se tocariam.

O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, e os fantasmas brasileiros

O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, e os fantasmas brasileiros

O novo filme de Kleber Mendonça Filho, “O Agente Secreto” (2025), confirma o cineasta pernambucano como um dos diretores mais importantes da atualidade. Sua obra já não pertence só ao cinema brasileiro, mas à cinematografia mundial, tendo reconhecimento pelos quatro cantos do planeta. Com esse filme, ele entra também para a linhagem dos grandes diretores nacionais, ao lado de Glauber Rocha e Eduardo Coutinho.

O épico com Brad Pitt que faturou meio bilhão e agora está na Netflix Divulgação / Warner Bros.

O épico com Brad Pitt que faturou meio bilhão e agora está na Netflix

Há quem veja “Tróia” como um colosso de músculos à beira-mar, embalado por batalhas grandiosas e egos maiores ainda. Eu, particularmente, prefiro enxergá-lo como um daqueles encontros improváveis entre Hollywood e o desejo eterno de domesticar o mito. Os gregos lançaram navios; os estúdios lançaram dólares. Em ambos os casos, o objetivo foi o mesmo: conquistar o imaginário alheio com uma boa dose de brilho e ilusão.