Como ler uma cicatriz? — 4 narrativas sobre dor, cura e recomeço
Nem toda ferida cicatriza. Algumas se tornam linguagem. Outras, sombra. Há quem carregue o próprio trauma como escudo, há quem o oculte com cerimônia, mas poucos conseguem traduzi-lo com honestidade. Essas quatro narrativas não buscam heroísmo nem cura em linha reta — expõem o que arde, o que desestrutura, o que fica mesmo depois do fim. São histórias de dor sem maquiagem, escritas como quem sangra devagar. Leem-se como confissão, mas ecoam como oração. Porque às vezes sobreviver é uma forma íntima — e indizível — de literatura.