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Fenômeno de bilheteria, filme de Steven Soderbergh lucrou 5 vezes mais que o próprio orçamento e está na Netflix Divulgação / Warner Bros.

Fenômeno de bilheteria, filme de Steven Soderbergh lucrou 5 vezes mais que o próprio orçamento e está na Netflix

“Onze Homens e um Segredo” é o exemplo mais elegante da combinação de cálculo e carisma. Sob o comando de Steven Soderbergh, o longa de 2001 faz algo que o cinema de assalto raramente consegue: transformar o crime em espetáculo, o planejamento em coreografia e a camaradagem em sedução. Em vez de apenas narrar um roubo, o filme encena uma ode à esperteza, não a brutal, mas a engenhosa, a que se move com o mesmo ritmo de uma música tocada por quem domina o instrumento.

O melhor suspense de ação de 2025 chegou sob demanda ao Prime Video, e Tom Cruise não vai te deixar piscar Divulgação / Paramount Pictures

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O capítulo mais recente leva a série a enfrentar uma ameaça algorítmica disseminada e difícil de conter, com decisões que pesam sobre vínculos e convicções. Christopher McQuarrie mantém legibilidade na ação e senso de consequência, enquanto Tom Cruise lidera um elenco com Hayley Atwell, Ving Rhames e Simon Pegg. A fotografia de Fraser Taggart e a música de Max Aruj e Alfie Godfrey reforçam a tensão sem inflar explicações, e a montagem de Eddie Hamilton preserva objetivos claros e ritmo atento ao risco, priorizando o espaço, o corpo e o tempo.

Favorito ao Oscar de Melhor Filme de 2025, obra-prima de Ryan Coogler está na HBO Max Divulgação / Warner Bros.

Favorito ao Oscar de Melhor Filme de 2025, obra-prima de Ryan Coogler está na HBO Max

Em 1932, o blues enfrenta o sermão e a sobrevivência depende de dinheiro, reputação e regras não humanas. Ryan Coogler filma um retorno ao lar que vira disputa por futuro, pertencimento e controle de um negócio negro em território hostil. Em “Pecadores”, melodrama criminal, horror e música se cruzam para forçar decisões que custam corpo e nome. O enredo prioriza objetivos claros e consequências mensuráveis, com regras do sobrenatural que mudam alianças, urgências e prazos.

Macabro, engraçado e inexplicavelmente lindo: o filme de zumbi mais fofo do cinema está na Netflix Jan Thijs / Summit Entertainment

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Adaptado do livro “Sangue Quente”, de Isaac Marion, o longa de Jonathan Levine cruza romance e terror adolescente com humor seco para discutir medo, isolamento e reconexão em cenário pós-apocalíptico. Com Nicholas Hoult e Teresa Palmer à frente do elenco, a narrativa realça corpo, gesto e silêncio, transformando pequenos atos em sinais de mudança coletiva. O tom permanece leve sem negar o risco, e a sátira aos enclaves militarizados amplia a leitura social, sugerindo que confiança e escuta podem reativar afetos adormecidos, reorganizando prioridades onde antes só havia vigilância.