Um thriller que tenta capturar o espírito eletrizante de clássicos do gênero, mas tropeça ao contrapor seu protagonista com desafios que carecem de força narrativa. “Bagagem de Risco” mistura tensão e vulnerabilidade ao apresentar a história de um agente novato envolvido em um jogo perigoso, mas seu impacto é diluído por escolhas que não conseguem sustentar o ritmo e a intensidade prometidos.
O filme evoca clássicos do cinema como “Tubarão” e “Godzilla”, mas acrescenta uma dose de irreverência ao se inspirar em produções trash e filmes B. Com uma narrativa que oscila entre o grotesco e o humorístico, “Sob as Águas do Sena” utiliza Paris como um cenário atípico para o gênero, misturando o charme da cidade-luz com o horror visceral. Xavier Gens explora com habilidade o contraste entre o conhecido e o insólito, criando cenas de tensão subaquática que amplificam a claustrofobia e a vulnerabilidade dos personagens.
Dizer que o coração tem razões que a própria razão desconhece para se referir ao romance entre uma jornalista workaholic muito confortável com a forma libertária como leva a vida e um sargento caxias do Exército americano é pouco mais que esgarçar um clichê já surrado. Por esse motivo, Denzel Washington lança mão de todos os recursos que pode a fim de tornar “Um Diário para Jordan” uma história apetecível para qualquer público, proeza que acaba alcançando graças a seu privilegiado talento de harmonizar enredos meio herméticos e atuações dedicadas.
A alma de cada homem é como um rio, em que correm mistérios de diferentes gradações. Vive bem no fundo de cada um de nós uma criatura feita a nossa imagem e semelhança, que quase não conhecemos e contra a qual podemos muito pouco, desafiando-nos com suas provocações — uma ideia que persiste em “Clube dos Vândalos”. Enquanto jovens caipiras iam morrer em pântanos do sudeste asiático durante os vinte anos da Guerra do Vietnã (1955-1975), um grupo de motoqueiros ganhava fama.
Em um cenário onde ambição e ganância se encontram, “Máfia da Dor” revela os bastidores sombrios da indústria farmacêutica. Emily Blunt brilha como Liza Drake, uma mulher que transforma carisma em estratégia enquanto navega por esquemas ilícitos e dilemas morais. Com diálogos ágeis e atuações cativantes, o filme conduz o público por uma trama de ascensão, ruína e as nuances da ética em um mercado movido pelo lucro.
