Na Netflix: o faroeste clássico que todo mundo deveria ver pelo menos uma vez
Em “O Estranho sem Nome”, Clint Eastwood filma um faroeste sobre memória, oportunismo e responsabilidade pública. A chegada de um forasteiro a Lago desnuda alianças frágeis, cumplicidades antigas e a fantasia de paz comprada. A fotografia de Bruce Surtees acentua o desconforto com luz dura e sombras que retêm a paisagem, enquanto a música de Dee Barton mantém um estado de alerta contínuo. O filme observa a distância entre contrato e consciência, expondo o preço social de aparências e omissões. Eastwood prefere silêncios, gestos e consequências palpáveis.






