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Para a noite mais esperada de dezembro: a Netflix escondeu o Spielberg mais humano — e ele vira abraço Divulgação / DreamWorks Pictures

Para a noite mais esperada de dezembro: a Netflix escondeu o Spielberg mais humano — e ele vira abraço

Em uma comédia romântica de confinamento, um viajante sem país fica retido na zona internacional de um aeroporto e precisa lidar com regras opacas. A administração quer removê-lo sem produzir alarde jurídico; ele insiste em permanecer até cumprir uma promessa. Entre balcões, carimbos e trocas de turno na segurança, nascem alianças improvisadas e um afeto discreto. Num mundo de fronteiras endurecidas e migrações em alta, o filme observa como cordialidade pode virar resistência cotidiana, com humor sóbrio e tristeza medida.

Sincero e profundamente comovente: o filme mais bonito de 2025, com Kate Winslet, estreou hoje na Netflix Kimberley French / Netflix

Sincero e profundamente comovente: o filme mais bonito de 2025, com Kate Winslet, estreou hoje na Netflix

Na última cena de “Adeus, June”, entende-se, afinal, o propósito do filme. Numa estreia auspiciosa — e mesmerizante —, a agora diretora Kate Winslet pega a audiência no contrapé, desarmando-a golpe após golpe. A partir do roteiro de Joe Anders, seu filho com o cineasta Sam Mendes, ela volta a um episódio doloroso de sua intimidade, enfraquecendo aquela máxima de Tolstoi.

Na Netflix: o filme que todo mundo deveria ver na noite de Natal — e que vai te marcar Divulgação / Touchstone Pictures

Na Netflix: o filme que todo mundo deveria ver na noite de Natal — e que vai te marcar

Por que “Sociedade dos Poetas Mortos” ainda emociona quase quatro décadas depois? Neste vídeo, revisitamos a Academia Welton de 1959 e o professor John Keating, que usa Thoreau, Whitman e o carpe diem para sacudir a rotina e despertar coragem nos alunos. Entre encanto, melancolia e conflito, o filme de Peter Weir mostra como a poesia pode iluminar o cotidiano — e cobrar um preço alto. Dê play e descubra o que permanece vivo na memória, na tela, em nós.

Baseado em obra de Stephen King, terror que foi rechaçado à época, hoje virou clássico cult na HBO Max Divulgação / Castle Rock Entertainment

Baseado em obra de Stephen King, terror que foi rechaçado à época, hoje virou clássico cult na HBO Max

“Apanhador de Sonhos” parte de uma premissa que carrega, desde o início, uma tensão difícil de equilibrar: a tentativa de transformar laços de infância, marcados por um episódio quase sagrado, em um confronto direto com o absurdo cósmico. Henry (Thomas Jane), Jonesy (Damian Lewis), Beaver (Jason Lee) e Pete (Timothy Olyphant) são unidos não apenas pela amizade, mas por um resíduo psíquico adquirido ao protegerem Duddits (Donnie Wahlberg), um garoto com deficiência intelectual, vítima de violência.

Fenômeno de bilheteria que arrecadou 1 bilhão de dólares também redefiniu o cinema com atuação histórica, na Netflix Divulgação / Warner Bros.

Fenômeno de bilheteria que arrecadou 1 bilhão de dólares também redefiniu o cinema com atuação histórica, na Netflix

Gotham não funciona aqui como pano de fundo estilizado, mas como um organismo sob pressão. Desde os primeiros movimentos, a narrativa deixa claro que Bruce Wayne, vivido por Christian Bale, já não lida apenas com criminosos comuns. A decisão de atuar como Batman começa a produzir efeitos colaterais: cidadãos mascarados, instituições expostas, um sistema jurídico tensionado.