A melhor estreia da Netflix em março: suspense com Aubrey Plaza é tão intenso quanto ler Dostoiévski em uma montanha-russa
Por que vigaristas são tão sedutores? Essa é a primeira pergunta que “Emily, a Criminosa” parece lançar ao rosto do espectador que, entre constrangido e admirado, terá de concordar com a premissa básica do filme de John Patton Ford. Admirado?! Isso mesmo. Além da pergunta sobre o provado encanto que trambiqueiros de toda natureza exercem em cidadãos de bem, sequer capazes de processar a ideia de erigir uma fortuna às custas do prejuízo de quem quer que seja, essa história, como tantas outras desse jaez, suscita muitas mais.