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Esse Neo-Western com 97% de aprovação parece feito por Tarantino — e tá na Netflix Divulgação / Synapse Distribution

Esse Neo-Western com 97% de aprovação parece feito por Tarantino — e tá na Netflix

Em “A Última Parada do Arizona”, Francis Galluppi constrói um suspense de espaço reduzido que observa a ética pressionada por circunstâncias imprevisíveis. Em ambiente isolado, desconhecidos dividem rotinas simples enquanto a tensão cresce por escolhas e silêncios. A paisagem árida funciona como espelho de culpas e desejos, e a direção preserva gestos miúdos que pesam mais do que bravatas. Sem recorrer a excessos, o filme mede consequências a cada passo e examina o custo de continuar adiante.

Mais insano que John Wick. Mais sangrento. Mais viciante. O novo rei dos filmes de ação está na Netflix Divulgação / Warner Bros.

Mais insano que John Wick. Mais sangrento. Mais viciante. O novo rei dos filmes de ação está na Netflix

Um homem percebe que lhe resta pouco tempo e decide reorganizar a própria biografia pela via do crime. O projeto pessoal de grandeza encontra a lógica de rankings públicos e a cultura da notoriedade, abrindo espaço para reflexão sobre culpa, ambição e espetáculo da violência. Sem didatismo, a narrativa equilibra humor ácido e melancolia, mantendo atenção sobre escolhas que cobram preço alto. Sem concessões sentimentais, a direção mantém o foco no custo moral dos atos e na lógica da celebridade criminal. O resultado prefere consequências duras e rastros visíveis para todos.

Chegou à Netflix a história que vai te desmontar em 15 minutos — prepare os lencinhos Divulgação / Laymon's Terms

Chegou à Netflix a história que vai te desmontar em 15 minutos — prepare os lencinhos

Em “Um Pai para Lily”, Tracie Laymon explora a formação de um vínculo entre desconhecidos que aprendem a ocupar lugares afetivos deixados em aberto. A narrativa favorece gestos cotidianos, tempo compartilhado e a ética do cuidado, contrapondo um passado de ausências a uma convivência que se constrói sem promessas fáceis. O humor é discreto e nasce de situações reconhecíveis. O filme observa a dignidade do trabalho invisível e a força de fronteiras claras nos afetos, sugerindo que parentesco pode ser escolha sustentada por responsabilidade mútua.

Na Netflix: o faroeste clássico que todo mundo deveria ver pelo menos uma vez Divulgação / Malpaso Productions

Na Netflix: o faroeste clássico que todo mundo deveria ver pelo menos uma vez

Em “O Estranho sem Nome”, Clint Eastwood filma um faroeste sobre memória, oportunismo e responsabilidade pública. A chegada de um forasteiro a Lago desnuda alianças frágeis, cumplicidades antigas e a fantasia de paz comprada. A fotografia de Bruce Surtees acentua o desconforto com luz dura e sombras que retêm a paisagem, enquanto a música de Dee Barton mantém um estado de alerta contínuo. O filme observa a distância entre contrato e consciência, expondo o preço social de aparências e omissões. Eastwood prefere silêncios, gestos e consequências palpáveis.

Netflix libera o filmaço de ação com Sandra Bullock e Cate Blanchett — seu fim de semana está salvo Divulgação / Warner Bros.

Netflix libera o filmaço de ação com Sandra Bullock e Cate Blanchett — seu fim de semana está salvo

Oito mulheres planejam um assalto em ambiente de luxo e celebridade, e a narrativa observa como cooperação, discrição e cálculo substituem força bruta. Gary Ross dirige com leveza e atenção às dinâmicas internas do grupo, em que cada habilidade ganha peso dramatúrgico específico. O humor aparece em notas curtas; o suspense valoriza o jogo de competências mais do que o risco físico. O filme espelha a cultura da visibilidade e sugere que prestígio social pode valer tanto quanto a recompensa em dinheiro.