O filme mais doce, bizarro e deliciosamente errado do catálogo da Netflix chegou
O que mais me intriga em “Lisa Frankenstein“ é a tentativa obstinada de parecer inofensivo enquanto tudo ao redor pede o contrário. O filme pulsa com uma energia que suplica por excessos, mas mantém um freio que contraria sua própria natureza. A sensação é a de assistir a uma criatura fascinante, porém domesticada antes da hora. E, paradoxalmente, é justamente nessa contenção que o longa revela sua personalidade mais curiosa: ele funciona como uma carta de amor torta ao imaginário adolescente dos anos 80, só que escrita com a caligrafia de alguém que sabe que certas sombras não combinam com a classificação indicativa.







