Alguns filmes chegam na Netflix abalando estruturas e sacudindo o catálogo, chamando atenção dos assinantes. Nesta lista, a Revista Bula selecionou algumas destas produções, que chegaram nas últimas semanas, para você ter certeza de que se não viu, já está passando na hora de colocar para rodar aí na sua televisão ou computador. Esses são os filmes do momento no streaming e você não pode perder.
A argentina nunca deixou a peteca cair quando se trata de cinema. Sim, o audiovisual do país é um dos melhores do mundo e o melhor da América Latina, com cineastas consagrados, como Juan José Campanella, Fabián Bielinsky, Pablo Trapero, Fernando Solanas e muitos outros. Além do ator e diretor Ricardo Darín, que já deveria ter sido tombado tesouro nacional argentino. Nós, inclusive, amamos ele como se fosse nosso. Nesta lista, filmes espetaculares da Argentina para curtir na Netflix.
O protagonista de “Dupla Jornada” é o que se pode chamar de funcionário-padrão ao desenvolver duas atividades em paralelo, ainda que uma sirva para dar a outra a necessária aura de mistério. Estreia do supervisor de dublês J.J. Perry na direção, este é um filme que preza pela irregularidade, pelo nonsense, tudo muito bem dosado, com uma medida de caos para além do recomendável. Uma história sem espaço para as tantas convenções de hábito.
A produção, lançada em 2020 e dirigida pelo bávaro Marco Kreuzpaintner a partir da história registrada no romance homônimo de Ferdinand von Schirach, se destaca justamente por fundir diversos gêneros, apresentando as muitas reviravoltas comuns nessas tramas, o que o público, a crítica e, em especial, o mercado sabem reconhecer, ainda que o enredo obedeça à sua própria lógica e se desenrole bem lentamente, sem simplificações fáceis à medida que o cronômetro avança e se tem de dar a trama por encerrada.
Alfred Hitchcock deu o sopro que faltava à inspiração represada de cineastas ao redor do mundo, ávidos por também expor sua visão acerca de tipos perturbados, que matam impelidos por uma vontade incontrolável, só aplacada com isolamento social e assistência psiquiátrica. Amber Sealey acompanha um deles até seu último ato em “Ted Bundy: A Confissão Final”, realista e cheio de informações técnicas, mas que não descuida de seu lado eminentemente aparatoso.
