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Obra-prima digna de Oscar, dirigida por David Fincher, é o melhor suspense criminal da Netflix (e quase ninguém viu) Divulgação / Netflix

Obra-prima digna de Oscar, dirigida por David Fincher, é o melhor suspense criminal da Netflix (e quase ninguém viu)

David Fincher retorna em um ensaio clínico sobre o colapso da perfeição em tempos de eficiência maquinal. Entre execuções meticulosas, monólogos niilistas e uma trilha dos Smiths, Fassbender encarna um matador que mais revela a lógica fria do mundo do que sua própria humanidade. Um thriller glacial que disseca o automatismo contemporâneo com precisão impiedosa, convertendo o fracasso em combustível para uma sátira silenciosa sobre controle.

Baseado em livro que alcançou a primeira posição em best-sellers do New York Times, comédia com Jennifer Aniston está na Netflix Bob Mahoney / Netflix

Baseado em livro que alcançou a primeira posição em best-sellers do New York Times, comédia com Jennifer Aniston está na Netflix

“Dumplin’” se sobressai ao evitar a superficialidade emocional e ao oferecer um retrato genuíno da busca por identidade. Adaptado do romance de Julie Murphy, o filme escapa das armadilhas de um drama juvenil convencional ao equilibrar humor e sensibilidade com notável fluidez. O resultado é uma história que, embora transite por territórios familiares, imprime autenticidade suficiente para se destacar entre tantas outras produções do gênero.

Filme mais caro lançado pela A24 até agora, thriller impiedoso com Wagner Moura e Kirsten Dunst é obra-prima na Max Divulgação / A24

Filme mais caro lançado pela A24 até agora, thriller impiedoso com Wagner Moura e Kirsten Dunst é obra-prima na Max

“Guerra Civil”, de Alex Garland, projeta um futuro sombrio para os Estados Unidos, um país devastado por uma guerra civil em um cenário que, embora fictício, ressoa com uma inquietante plausibilidade. Sem recorrer a explicações expositivas sobre o colapso da sociedade, a narrativa mergulha diretamente no caos, onde fronteiras ideológicas se dissipam e nenhuma facção se apresenta como heroica. A decisão de evitar uma leitura binária do conflito impede que a trama seja reduzida a uma disputa partidária e, em vez disso, expõe a brutalidade irracional que surge quando a ordem se desfaz.

Ficção científica que fez Kevin Spacey usar emprestado os óculos favoritos de Bono Vox, do U2, está no Prime Video Divulgação / Universal Pictures

Ficção científica que fez Kevin Spacey usar emprestado os óculos favoritos de Bono Vox, do U2, está no Prime Video

Existe uma camada de fascínio em “K-PAX — O Caminho da Luz” que se recusa a ser rotulada. Não é apenas ficção científica, nem um mero drama psicológico; é um filme que desafia a necessidade de classificação, obrigando o espectador a aceitar a incerteza como parte da experiência. Seu protagonista, Prot, interpretado por Kevin Spacey, surge como um enigma: internado em um hospital psiquiátrico, ele insiste que veio de um planeta distante, K-PAX. Seu psiquiatra, o Dr. Powell (Jeff Bridges), embarca em uma investigação que oscila entre a ceticismo profissional e a desconfortável possibilidade de que, talvez, a loucura não seja a única explicação plausível.