“Identidades em Jogo”, como toda história algo delirante e minuciosa sobre personagens entediados que descobrem um passatempo cheio de perigos, lembra Agatha Christie (1890-1976), com um pitada de thriller voluptuoso à Adrian Lyne. Dispondo de exageros na trilha, a cargo de Andrew Hewitt, ou na fotografia de Kevin Fletcher, Jardin conta a história de um grupo de amigos que se reúnem para uma confraternização antes do casamento de um deles, o que degringola num evento traumático depois que alguém inclui uma brincadeira nada inocente na festa.

Em “Esposa de Mentirinha”, Adam Sandler interpreta Danny, um cirurgião plástico bem-sucedido que utiliza uma estratégia inusitada para conquistar mulheres: fingir ser casado. Quando ele se apaixona por Palmer, uma jovem professora, sua mentira se complica, levando-o a pedir que sua assistente Katherine (Jennifer Aniston) finja ser sua ex-esposa. À medida que a farsa cresce, Danny e Katherine se envolvem em uma série de situações cômicas que culminam em uma viagem ao Havaí.

Uma expedição científica é enviada a uma zona misteriosa e isolada conhecida como Brilho, um território onde as leis da natureza parecem se distorcer. Liderada pela bióloga Lena, o grupo de especialistas enfrenta eventos inexplicáveis e perigos fatais. Conforme o ambiente revela seu caráter mutante e ameaçador, Lena busca respostas não só para o que aconteceu com seu marido, mas também para os segredos que esse lugar guarda sobre a própria existência humana.

Após quase três décadas de presença marcante no universo cinematográfico, Stu Macher e Billy Loomis, os notórios vilões da franquia “Pânico”, continuam a deixar sua marca. Desde os acontecimentos sombrios em Woodsboro, uma pequena cidade no Médio Atlântico dos Estados Unidos, que marcaram a estreia do filme em 1996 sob a direção de Wes Craven (1939-2015), a série mantém viva sua relevância. Agora, com a iminente chegada de “Pânico 7”, o público se prepara para celebrar os 30 anos da franquia que redefiniu o gênero slasher.

“O Poço” capturou todos os olhares no TIFF, o Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá, em setembro de 2019, ano em que foi lançado, embora a consagração do filme de Galder Gaztelu-Urrutia tenha vindo por meio de um tal Midnight Audience Award, o Prêmio da Audiência da Meia-Noite, rótulo cheio de ocultas idiossincrasias (mas nem tanto). Depois de cinco anos de maturação, “O Poço 2” chega na hora certa, apostando que a humanidade tenha aprendido a valorizar a liberdade de tempos pós-pandemia e, quiçá, também tenha despertando para a urgência de se repensar o consumo.