Um dos melhores filmes brasileiros da última década, injustamente deixado de fora do Oscar, na Netflix
Velhos, crianças e animais de estimação compartilham peculiaridades que transcendem suas diferenças. Entre elas, destacam-se a teimosia inabalável quando confrontados e o apego visceral ao espaço que reconhecem como lar. Clara Bragança, protagonista de “Aquarius” (2016), insere-se no primeiro grupo com convicção, mas sem o peso de pudores impostos pela idade. Pelo contrário, é uma mulher que se apropria de sua maturidade como força, ciente de suas ambições, inquietações e do custo de suas escolhas.