5 livros que fariam Deus pedir um advogado — nem todo autor tem medo do céu

5 livros que fariam Deus pedir um advogado — nem todo autor tem medo do céu

Há livros que não pedem licença para entrar em território sagrado. Entram pela porta dos fundos, de pés descalços, e com um sorriso que desafia. Não escrevem contra Deus — escrevem apesar d’Ele. Questionam não para negar, mas para ferir o silêncio. São obras que, em vez de fé, oferecem linguagem; em vez de dogma, dúvida. E quando blasfemam, fazem isso com a lucidez de quem viu de perto a engrenagem do divino emperrar. Ler essas páginas é tocar um altar com mãos manchadas — e não pedir desculpas por isso.

O que sobra quando o amor vai embora — 7 livros sobre o depois

O que sobra quando o amor vai embora — 7 livros sobre o depois

O amor nunca acaba de uma vez. Quando um casal se separa, pela vida ou pela morte, ficam ainda as lembranças, tentando preencher um vazio grande demais, de emoções inexplicáveis, perguntas que podem continuar sem resposta para sempre, o vão esforço de botar alguma ordem no caos. Nos sete títulos dessa lista, ausência, pranto, graças e a procura por sentido são destrinchados por autores como a ensaísta americana Joan Didion (1934-2021) e o filósofo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017), cada qual com pontos de vista opostos, mas complementares, a respeito do mais humano dos sentimentos.

6 livros que são um tapa na cara — só leia se estiver pronto

6 livros que são um tapa na cara — só leia se estiver pronto

Tem dias em que tudo que você quer é escapar da realidade com um livro leve, uma comédia romântica açucarada ou um suspense em que até o serial killer precisa de terapia. Mas aí aparece aquela obra, sorrateira, com cara de inocente, que de repente te dá um soco literário bem no estômago, arranca sua paz e te obriga a contemplar o abismo existencial com uma xícara de café na mão. É para esses momentos que criamos esta lista — leituras tão impactantes que não só paralisam o tempo, mas questionam por que ele insiste em passar.

Ser culto virou arrogância? Ou a burrice ficou charmosa demais?

Ser culto virou arrogância? Ou a burrice ficou charmosa demais?

Nelson Rodrigues (1912-1980) talvez tivesse de rever seus conceitos ao falar sobre os burros, idiotas e afins. Em certa ocasião, o Anjo Pornográfico, arguto observador da natureza humana, cravou que invejava a burrice, porque era eterna. Estúpidos, néscios, boçais, tolos e ignorantes seguem mesmo compondo uma verdadeira força da natureza, gloriosa, imbatível, chegando ao topo da cadeia de comando pela via democrática, sem ter de dar um grito sequer.

3 séries novas na Netflix para conhecer Macall Polly / Netflix

3 séries novas na Netflix para conhecer

Imagine você abrindo a Netflix numa terça-feira qualquer, só pra dar “aquela olhadinha” rápida — e, de repente, três horas depois, já está debatendo com seu cachorro se a fotografia daquela série nórdica realmente transmite angústia existencial ou só preguiça de ligar as luzes. É isso que acontece quando séries novas pousam no seu feed com cara de quem só quer conversar, mas acabam te sequestrando emocionalmente.