Os 10 melhores filmes de 2025 (até agora) — segundo críticos e o público Miya Mizuno / Sony Pictures

Os 10 melhores filmes de 2025 (até agora) — segundo críticos e o público

Não dá para reclamar. Nos últimos anos, o cinema deu um show de qualidade, presenteando os fãs da Sétima Arte com obras-primas arrebatadoras. É perceptível como o cinema brasileiro cresce junto, levando a força da arte nacional para o mundo. Metade de 2025 já passou, e alguns tesouros cinematográficos chamaram a atenção de críticos internacionais e entusiasmaram espectadores dos quatro cantos do planeta. Cada festival tem sido um espetáculo à parte, com exibições que tiraram o fôlego do público e hipnotizaram os olhos mais atentos.

Clube da Esquina: veja o filme e escute o disco

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Num domingo qualquer, mas não a qualquer hora. Era a hora da macarronada na casa da família Borges, em Belo Horizonte. Ponto de encontro de parentes e amigos, poetas e músicos, a casa estava cheia de gente. Salomão, o sexto dos onze filhos do casal Borges, batucava o piano da sala, quando seu irmão Márcio se interessou pelo que Lô tocava e perguntou o que era. Lô respondeu que estava pensando no que diria aos Beatles se acaso encontrasse com eles ou pudesse lhes mandar uma carta. O letrista Márcio logo pensou em alguns versos e chamou o amigo e escritor Fernando Brant para ajudar na letra.

Ler era viver antes de viver

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Antevi sucesso, aplausos, o Nobel, conversinhas ao pé do ouvido com Vargas Llosa e Philip Roth. Eu seria íntimo de Alice Munro e confidente de Margaret Atwood; com ar impaciente, escreveria roteiros para cinema na minha casa à beira do Lago di Garda. Era, assim cri, o caminho natural desde que numa tarde preguiçosa, quando eu tinha menos de 15 anos (sim, antes de Cristo), lendo um livro qualquer no cômodo que mencionei da nossa casa de família, olhei vagamente para as estantes repletas e ali, a las cinco en punto de la tarde daquele dia modorrento, pensei adivinhar, com o peso esmagador das grandes visões, o resto da minha vida.

Por que os casais estão mais apaixonados no Instagram do que na vida real

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Ela postou três fotos dele em menos de vinte e quatro horas. Numa, o abraço; noutra, o sorriso meio torto; na última, só a mão entrelaçada. Nenhuma legenda, só corações, emojis. No sofá, ele jogava em silêncio. Ela saiu do banheiro já com a toalha na cabeça e um leve cheiro de cansaço no andar. Disseram “te amo” antes de dormir, com o rosto virado. A tela ainda brilhava quando apagaram a luz. Não é ironia. Nem farsa. É só… outra coisa. Um tipo de amor que funciona melhor de fora pra dentro. Talvez.

O renascimento do vinil e o retorno do ritual de ouvir música

O renascimento do vinil e o retorno do ritual de ouvir música

Vivemos numa era de abundância sonora. O acesso à música, em todas as línguas, épocas, estilos, nunca foi tão imediato, fluido, automático. Algoritmos sugerem faixas, playlists acompanham cada atividade cotidiana, trilhas se sobrepõem ao silêncio como um hábito inconsciente. No entanto, em meio a esse dilúvio digital, cresce silenciosamente um movimento de resgate, não apenas da música em si, mas da forma como a escutamos: o retorno do vinil.