Filmes dificilmente são consenso. Cada pessoa tem um gosto, uma simpatia, um desejo por algo que depende até mesmo do humor do dia, do nível de estresse, se está apaixonada ou não. Mas, se tem um tipo de filme que gente excêntrica gosta, e isso não depende da vibe do dia, é o tal do filme bizarro. Alguns parecem ter sido arrancados de caixinhas-surpresa de terror, tipo aquelas que a gente abre e sai um palhaço maluco e macabro de dentro, de repente. Você não sabe exatamente o que esperar, e é essa a diversão. Quanto mais esquisito, surpreendente e, às vezes, nonsense: melhor!

Todo dia a gente faz tudo sempre igual. Todo dia a gente só pensa em poder parar. Meio-dia, a gente só pensa em dizer não, não é mesmo? Não ao acordar cedo; não ao trabalho; não ao trânsito; não ao estresse; não aos boletos; não às preocupações. O sonho do proletário é chegar às 18h de uma sexta-feira e dizer para si mesmo: “Agora vou chegar em casa, tomar um banho, deitar no sofá e assistir à Netflix.”