Nova comédia italiana da Netflix chega para acalmar sua alma e trazer leveza aos primeiros dias de 2025 Divulgação / Netflix

Nova comédia italiana da Netflix chega para acalmar sua alma e trazer leveza aos primeiros dias de 2025

Vito, o protagonista de “O Truque do Amor”, teve uma experiência lamentável quando cedeu aos impulsos do exaltado coração e juntou os trapinhos com a namorada — mesmo que dessa união fugaz tenha saído um nenê adorável, que rouba a cena sem nenhum acanhamento. Umberto Riccioni Carteni desbasta as muitas camadas da vida de um legítimo malandro de Nápoles, até chegar ao argumento central de seu filme, um atrapalhado plano para salvar o prédio onde mora com Napoleone, o filhinho e o irmão, um pobre-diabo feito ele. É aí que as coisas ficam meio confusas.

Comédia levinha levinha, com Jennifer Aniston e Julia Roberts, vai trazer mais leveza para sua alma que uma sessão de ioga, na Netflix Ron Batzdorff / Open Road Films

Comédia levinha levinha, com Jennifer Aniston e Julia Roberts, vai trazer mais leveza para sua alma que uma sessão de ioga, na Netflix

Marshall, conhecido por seu talento em abordar as complexidades de pessoas comuns, entrega aqui uma narrativa que tenta equilibrar humor e drama. O filme investiga como relações familiares muitas vezes ocultam ressentimentos profundos, e até que ponto esses laços são inevitavelmente marcados por imperfeições. Inspirando-se na famosa máxima de Tolstói sobre famílias felizes e infelizes, o roteiro — desenvolvido por Marshall e outros quatro colaboradores — reflete sobre a singularidade das tragédias individuais, grandes ou pequenas, enquanto propõe que cada um encontre uma forma de lidar com os rancores inevitáveis que surgem nos ambientes familiares.

Comédia romântica de Paul Feig, inspirado em canção de George Michael, vai adoçar seu começo de ano, na Netflix Divulgação / Universal Pictures

Comédia romântica de Paul Feig, inspirado em canção de George Michael, vai adoçar seu começo de ano, na Netflix

Escrito por Emma Thompson e Bryony Kimmings, o roteiro apresenta Emilia Clarke como Kate, uma jovem cuja vida é um mosaico de escolhas equivocadas e sonhos frustrados. Trabalhando como vendedora em uma loja de presentes natalinos, Kate passa os dias vestida como um elfo, em um emprego que reflete a desordem de sua existência. Sem moradia fixa, ela vaga entre sofás de amigos e apartamentos de desconhecidos, nutrindo um distanciamento emocional de sua família e um comportamento autodestrutivo.

Considerado uma das maiores atuações do cinema, o filme que deu o Oscar a Jessica Chastain já está no Disney+ Divulgação / Searchlight Pictures

Considerado uma das maiores atuações do cinema, o filme que deu o Oscar a Jessica Chastain já está no Disney+

Michael Showalter propõe o resgate de uma mulher singular em “Os Olhos de Tammy Faye”, uma biografia à altura da coragem e da boa insânia de sua personagem central, sem amenizar seus tropeços movidos pela ingenuidade cômoda de usufruir de uma vida nababesca cuja essência fazia questão de ignorar. Showalter e o roteirista Abe Sylvia voltam ao documentário homônimo lançado por Fenton Bailey e Randy Barbato em 2000 e dele extraem noções para a nova configuração da história, preservando Tammy Faye no centro da ribalta graças a uma daquelas performances a que Hollywood adora se apegar.

Tesouro do cinema europeu que vale cada segundo do seu tempo, na Netflix Divulgação / Netflix

Tesouro do cinema europeu que vale cada segundo do seu tempo, na Netflix

Ao lado dos roteiristas Carl Joos e Jeroen Olyslaegers, Mielants constrói uma narrativa que não se limita a registrar os fatos históricos, mas também questiona as escolhas individuais dentro de um sistema de brutalidade institucionalizada. Apesar de a função primordial da polícia comum não ser replicar os atos dos agentes mais letais do regime, a pressão e a doutrinação acabam corroendo a resistência moral de muitos, incluindo Wils. Ainda assim, ele encontra brechas para, ocasionalmente, arquitetar saídas para aqueles que deveria capturar.