5 filmes para ver na Netflix quando você quer esquecer que o mundo existe Divulgação / UPI

5 filmes para ver na Netflix quando você quer esquecer que o mundo existe

Sumir, desaparecer, escafeder-se. Quem nunca olhou ao redor e pensou: “Tudo que eu queria era sumir!”. Isso não quer dizer que a vida esteja ruim, que você não seja grato pelas coisas ou que seja infeliz. A realidade, às vezes, cansa. É normal. Todo mundo se sente esgotado vez ou outra, exceto os pontinhos de gratiluz pousados sobre a Terra, distantes de qualquer traço de humanidade e imperfeição. Seres humanos sofrem. A vida tem altos e baixos. Há dias de bom humor e dias de péssimo humor. Não se culpe demais. Estar triste é um direito.

5 filmes que fizeram as pessoas caírem aos prantos e onde vê-los Divulgação / GEM Entertainment

5 filmes que fizeram as pessoas caírem aos prantos e onde vê-los

Se você ama um bom melodrama, daqueles que fazem parecer que você está cortando cebola, sem conseguir controlar as lágrimas, selecionamos algumas produções perfeitas para alimentar sua alma sedenta por emoções. Nesta lista, com filmes disponíveis no streaming, você vai encontrar todo tipo de história: romances melosos, dramas históricos, narrativas de sobrevivência e jornadas de superação. Todas essas tramas são inspiradoras à sua maneira, embora nem sempre o final seja feliz. O que importa é tocar o coração, provocar reflexões, valorizar a vida e as pessoas. Então, se você está em busca de narrativas tocantes, profundas e complexas, venha com a gente.

O jantar mais constrangedor da literatura moderna: o dia em que Joyce e Proust dividiram a mesa — e a antipatia em silêncio

O jantar mais constrangedor da literatura moderna: o dia em que Joyce e Proust dividiram a mesa — e a antipatia em silêncio

Em 18 de maio de 1922, em Paris, dois dos maiores escritores do século 20 sentaram-se à mesma mesa — e nada aconteceu. James Joyce, recém-publicado com “Ulysses”, e Marcel Proust, em seus últimos meses de vida, mal trocaram frases. O jantar no Hôtel Majestic, que também reuniu Stravinsky, Picasso e Diaghilev, entrou para a história justamente pelo vazio que deixou. O que poderia ter sido uma conversa entre titãs tornou-se uma anti-epifania literária. Nesta reportagem, o silêncio entre eles é escutado de perto: como gesto, falha, sintoma — e talvez, destino.

A alucinação de Belchior era desaparecer: o disco que previu sua fuga e escreveu seu silêncio, 50 anos antes

A alucinação de Belchior era desaparecer: o disco que previu sua fuga e escreveu seu silêncio, 50 anos antes

Muito antes de deixar os palcos e desaparecer dos holofotes, Belchior já preparava sua saída nas entrelinhas de “Alucinação”. Lançado em 1976, o disco completa 50 anos em 2026 como um marco da música brasileira e como o registro mais íntimo de um artista que não queria permanecer. Esta reportagem percorre sua trajetória desde Sobral até o silêncio final em Santa Cruz do Sul, passando por obras como “Coração Selvagem” e “Todos os Sentidos”. “Alucinação” não foi só ruptura estética, mas profecia pessoal. Belchior cantou sua própria fuga, com clareza desconcertante, quando ainda ninguém estava ouvindo direito.

5 escritores que publicaram um único livro e entraram para a história

5 escritores que publicaram um único livro e entraram para a história

Cinco autores, cinco livros. E nenhuma segunda chance. Não porque tenham fracassado — ao contrário, tocaram algum nervo fundo da experiência humana —, mas porque o tempo não lhes deu espaço, ou porque o gesto único bastou. Publicaram um único romance e desapareceram. Uns cedo demais, outros em silêncio. O que ficou não foi só a obra, mas o rastro de algo irrealizado: o livro que faltou. O que não existiu. Mas talvez por isso mesmo, o que deixaram ressoa mais fundo do que muitos catálogos inteiros.