Amores de fast food matam o coração

Amores de fast food matam o coração

Porque legal mesmo é sair traçando tudo o que se vê pela frente, deixando fluídos por aqui e acolá, espalhando sementes em terras úmidas sem a menor precaução e preocupação com o terreno alheio. Não se engane. A fome desvairada por provar todos os quitutes da festa passa, e o vazio que fica é um buraco tão fundo e tão escuro que vai desencadear meses de insônia e muito, mas muito arrependimento por ter sido tão permissivo.

Brigar pra quê? A vida sempre há de nos bater mais forte

Brigar pra quê? A vida sempre há de nos bater mais forte

Escuta cá uma coisa. Por favor, não levante essa mão contra mim. Eu não nasci pra apanhar. Nem eu, nem você e nem ninguém no mundo. Bater para ensinar e apanhar para aprender são perversões ridículas. A gente apanha, a gente sempre apanha. Mas não é certo. Não precisa. Criatura nenhuma tem o direito de agredir a outra, sujeito nenhum tem o dever de sofrer um tapa, um soco, um chute, uma surra que o façam mais atento. Nada disso.

Ainda tenho em mim todos os sonhos do mundo

Ainda tenho em mim todos os sonhos do mundo

Um dia meu avô paterno veio nos visitar e descobriu que eu gostava de inventar coisas de escrever. Ele ficou tão animado que levou meus versos e publicou no jornal da cidade dele, na seção infantil. Eu tinha 12 anos de idade. Logo depois disso, eu parei de brincar de escritora e essa estória foi totalmente esquecida. Porém, outro dia, encontrei o caderno de mais de 20 anos com aqueles escritos e senti uma saudade danada desse meu avô.

Ninguém sofre por amor. A gente sofre é quando ele falta

Ninguém sofre por amor. A gente sofre é quando ele falta

Quem já andou de amores por aí sabe bem do que se trata. Entende como funciona. Sentir amor é a maior sorte que a vida nos dá. Do sentimento amoroso brota um mundo inteiro de possibilidades novas, vontades honestas, intenções felizes, projetos abençoados. Do amor vem todo o resto. O amor nos empurra para a frente, nos leva adiante. Faz nascer em nós razões irresistíveis e toda sorte de desejos, ímpetos e motivos para romper amarras mesquinhas, vencer torcidas contrárias, superar encalhes derrotistas, evoluir, melhorar. E merecer mais amor.

Cuidarás da tua vida. E a dos outros tu deixarás em paz

Cuidarás da tua vida. E a dos outros tu deixarás em paz

Conta cá uma coisa. Que história é essa de te apossares do arbítrio alheio? Quem te disse ser de tua alçada a desgraça e a alegria dos outros? Larga esse osso, criatura! Aceita e desaparece. Sai daí, deixa de coisa. Passa adiante, liberta-te dessa ideia fixa e pesada do “não é tão simples assim”. Por que não? Quem disse que não se pode simplificar? Anota em tua testa ao contrário e olha no espelho: vive tua vida e deixa a dos outros!