Seremos obrigados a falar TODES? A nova gramática da militância

Seremos obrigados a falar TODES? A nova gramática da militância

Uma revolução lenta, mas estrepitosa, tem provocado fervorosos debates no Brasil e em outros países de língua latina: o vocabulário neutro. O todes, afinal, veio para ficar? A resposta curta é não. Entretanto, para que se chegue a uma constatação definitiva, há que se ter em análise as nuanças culturais, políticas, idiomáticas e até filosóficas que têm forjado a tal metamorfose, sintoma de um mundo que parece disposto a rejeitar tudo quanto cantava a velha musa — sem, contudo, saber precisar o valor do que deseja eleger como o novo parâmetro.

Se Heavy Metal fosse um gênero literário, esses seriam os livros

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Assim como heavy metal, a literatura pode usar trajes obscuros, dar berros que rasgam a alma e ser rodeado de uma atmosfera aterradora. Os refrões, ao contrário de outros gêneros como o sertanejo, não são pegajosos e melodramáticos, mas viscerais e arrancam de dentro de si toda a essência de vida e de morte. Ozzy Osbourne, se lesse um livro de heavy metal, pediria uma pausa para um chá. Essas histórias não tocam no fundo da alma, elas rasgam o assoalho, incendeiam o porão emocional e ainda deixam um bilhete sobre o caos humano. Como o som, são brutais.

A Paixão Segundo G.H. é o maior caso de Síndrome de Estocolmo literária do Brasil

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Clarice construiu uma armadilha perfeita. Uma armadilha que se alimenta da vaidade alheia. Quem ousa dizer que não gostou, que não entendeu, que teve sono, imediatamente se sente tolo. E é aí que mora a genialidade do sequestro. O livro transforma o desconforto em aura. E a aura, em reverência. Não porque seja impossível. Mas porque é difícil demais admitir que talvez o desconforto seja maior do que o impacto. Que talvez a experiência não tenha sido iluminadora, mas apenas exaustiva.

8 livros que pedem solidão e uma taça de vinho

8 livros que pedem solidão e uma taça de vinho

Quando a vida grita por pausas dramáticas, nada melhor do que se refugiar num canto aconchegante, uma taça de vinho ao lado e um livro que fale à alma, ou que a faça trabalhar um pouco, sem ser muito dócil. Afinal, entre as mil distrações modernas, há algo irresistivelmente sedutor em fechar a porta para o mundo e abrir as páginas de histórias que exigem silêncio, atenção e aquele suspiro que só o tinto sabe proporcionar.

5 livros que mais parecem castigo de vestibular

5 livros que mais parecem castigo de vestibular

Durante o vestibular, a leitura se transforma de prazerosa a obrigatória, e os livros se tornam mais um desafio a ser superado do que uma porta para novos mundos. Entre as obras exigidas, há algumas que se destacam por sua complexidade e densidade, tornando-se verdadeiros testes de resistência para os candidatos. São aquelas leituras que, ao serem mencionadas, fazem o estudante suspirar e pensar: “Lá vem mais uma prova de fogo”.