10 brasileiros notáveis que vão deixar você orgulhoso por ser brasileiro também

10 brasileiros notáveis que vão deixar você orgulhoso por ser brasileiro também

Selecionei para a Revista Bula dez brasileiros notáveis que cravaram os seus nomes na história, ao contribuírem com o seu trabalho para o bem da coletividade. A lista é simbólica, idealizada para ressaltar que os heróis de fato nem sempre visitam os pódios e, muitas vezes, não passam de ilustres desconhecidos para a maioria da população inculta, pois não saltaram com vara, não meteram a bola na rede, não pisaram tatames, a despeito de terem transformado para melhor a vida de muitos. Foram brasileiros com muito orgulho, com muito amor e muito pouco reconhecimento.

Somos as palavras que trocamos, os erros que cometemos e os impulsos que cedemos

Somos as palavras que trocamos, os erros que cometemos e os impulsos que cedemos

Somos o que restou do que um dia fomos. Somos o pó de uma infância feliz e a nuvem fazendo pairar incertezas sobre uma velhice digna. Somos o mundo de alguém e o nada para o mundo inteiro. Somos a promessa de evolução, assim, sem pressa, caminhando numa procissão sem rumo, com a fé de que lá na frente seremos um tantinho melhores. Nunca estivemos tão perdidos nessa romaria chamada Vida. Procuramos caminhos e saídas através dos pés dos outros, escutando vozes paralelas à nossa, seguindo andarilhos igualmente perdidos. Nos preocupamos em saber para onde ir, quando nem sabemos quem realmente somos.

Quando quiser ser ouvido não grite, silencie

Quando quiser ser ouvido não grite, silencie

O silêncio é uma lacuna passível de ser mal interpretada. O mais instigante é não saber o que ele significa exatamente — se é indiferença, cansaço, dor, medo ou se é alguém tentando nos esquecer. O silêncio que perturba é aquele que mais coisas diz. Há silêncios que respondem aos tolos: calam os opositores, desbancam os argumentos dos conflituosos insistentes. Há silêncios feitos para a alma respirar: permitem que o tempo traga respostas contundentes. Há silêncios que são covardia: vêm dos que não se resolvem, dos escorregadios, dos fugidios, dos que não se encaram de frente.

Palavras não dizem muito. Atitudes dizem mais

Palavras não dizem muito. Atitudes dizem mais

Não é sempre, mas, de vez em quando, a voz do povo acerta o gol em cheio. Diz um provérbio chinês “há três coisas que não voltam mais: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida”. Aqui no Brasil, diz-se que “quem fala demais dá bom dia a cavalo”. Do Oriente ao Ocidente, a sábia voz dos filósofos populares já compreendeu que a verborragia costuma trazer pouco resultado.

Narrador de novo romance de Ian McEwan, ‘Numa Casca de Noz’, é um feto Philip Roth versus Ian McEwan

Narrador de novo romance de Ian McEwan, ‘Numa Casca de Noz’, é um feto

Há leitores que gostam e leitores que não apreciam a prosa de Ian McEwan. Há até os que o acham sutil demais, como no caso de “Reparação”. Mas o escritor sustenta que faz questão de escrever livros interessantes para os leitores, não, possivelmente, para os críticos. “É um erro gigantesco o fato de um livro não ser interessante.” No caso específico de “Numa Casca de Noz”, Ian McEwan acredita que algumas pessoas “nunca lerão um livro cujo narrador é um feto e haverá outros que o detestarão. Os romances são a coisa mais pessoal que existe, pois é impossível escrever mil palavras sem se revelar parcialmente”.