Sossegue: o amor é isso mesmo que você está vendo

Sossegue: o amor é isso mesmo que você está vendo

Ocorre que o amor que dá certo traz em si a sua própria semente de destruição: acostumamo-nos com ele justamente porque as engrenagens se encaixam. O todo caleidoscópico de pequenas peças passa a fazer sentido, ficamos de certo modo anestesiados com a maquinaria em perfeito funcionamento, donde o amor, satisfeito, domado, acalentado, parece então acabar.

Os 100 filmes mais engraçados de todos os tempos, segundo 253 críticos

Os 100 filmes mais engraçados de todos os tempos, segundo 253 críticos

A BBC Cultura publicou uma lista com os 100 filmes mais engraçados de todos os tempos. A seleção foi realizada por 253 críticos — 118 mulheres e 135 homens —, de 53 países. Os títulos escolhidos poderiam ser de qualquer período desde a invenção do cinema, sem restrição de formato ou gênero. Por isso, o resultado foi bastante diverso, demonstrando que não são apenas as “comédias pastelão” que fazem rir.

50 livros fundamentais, de acordo com Lev Tolstói

50 livros fundamentais, de acordo com Lev Tolstói

A pedido de uma editora russa, Lev Tolstói listou em 1891, aos 63 anos, os livros que mais o influenciaram. No total, o autor selecionou 50 livros, divididos de acordo com cinco períodos da vida, que contemplam faixas etárias da infância à velhice. Os títulos são bastante diversos, estendendo-se além do campo literário.

Reféns de nossas neuroses, nos entregamos a problemas quase sempre inventados

Reféns de nossas neuroses, nos entregamos a problemas quase sempre inventados

Adoro quando, do nada e sem nada esperar, levo uma bofetada na cara dada por alguém supostamente morto. Acontece sempre da mesma forma: estou desprotegida e inocente, quando surge um conjunto de letras que saltam das páginas e aplicam golpes milenares de artes marciais. Caio morta. Uma sacanagem, devo dizer. Essa é a definição de clássico, afinal: uma obra cujos tentáculos se estendem indefinidamente pelo espaço-tempo, sem perder sua mensagem original.

Quando eu surtar, por favor, me avise

Quando eu surtar, por favor, me avise

O calor de agosto derrete os vestígios de humanidade que agonizam na minha mente. Parece um contrassenso, pois, apesar do aumento da temperatura média no planeta, resta frieza nos meus olhos. Quisera ser abduzido, mas, não acredito em extraterrestres. Quisera sair do próprio corpo, mas, não acredito em alma. Acreditem, hoje estou que não me aguento. Devo esboçar aquela aparência aterradora de quem está prestes a petrificar, porém, conforme eu já disse, não consigo evaporar, evadir-me da carne para enxergar o imbecil que sofre preso ao volante do carro.