Há 403 dias no TOP10 da Apple TV+, obra-prima de Scorsese tem 97% no Rotten Tomatoes Divulgação / Apple Studios

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A história do século 20 está repleta de episódios silenciados, eventos que, por conveniência ou descaso, foram relegados ao esquecimento. Entre eles, destaca-se a sequência de assassinatos da Nação Osage nos anos 1920, tragédia que Martin Scorsese resgata em “Assassinos da Lua das Flores”. Longe de ser apenas um relato histórico, o filme se impõe como uma dissecação implacável do oportunismo e da violência institucionalizada, conduzida por um cineasta que há décadas investiga os recantos mais sombrios da natureza humana.

E o Brasil compreendeu um pouco de si mesmo. Um Oscar por isso!

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Uma história sobre memória, resistência e esperança emocionou milhões de brasileiros e conquistou o reconhecimento internacional. Ao reviver um dos períodos mais sombrios da nossa história recente, o cinema nacional trouxe à luz cicatrizes profundas ainda não curadas. Mais do que um prêmio, celebrou-se a capacidade de um país refletir sobre si mesmo e se reconhecer nas telas. Foi uma conquista cultural, artística e coletiva, capaz de mobilizar toda uma nação. A vitória é de todos nós.

Ainda dá tempo de relaxar! Aproveite o último dia do feriado com essa comédia deliciosa na Netflix Divulgação / Netlix

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A nostalgia das grandes comédias românticas paira sobre este filme, que tenta resgatar a leveza e o charme de histórias inesquecíveis, mas se limita a um conforto previsível. Reese Witherspoon e Ashton Kutcher conduzem um enredo que flerta com a profundidade, mas se perde em soluções fáceis. Entre trocas de cidades, lições tardias e um romance morno, a produção entrega um entretenimento funcional, mas distante da magia que a inspirou.

A história de um dos maiores músicos do século 20 em filme sutil e delicado, na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

A história de um dos maiores músicos do século 20 em filme sutil e delicado, na Netflix

A cinebiografia “Bob Marley: One Love” busca capturar a essência de um ícone cuja influência transcendeu a música para se tornar um símbolo de resistência, espiritualidade e mudança social. No entanto, o filme se equilibra entre a necessidade de ser acessível ao grande público e a limitação imposta por um olhar que prefere a reverência à profundidade. Embora funcione como um tributo competente, a obra não se aventura além do esperado, deixando um rastro de potencial inexplorado.

O único filme brasileiro que faz parte da lista dos 100 maiores filmes do século está de saída da Netflix Divulgação / Lumière Brasil

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A realidade da Cidade de Deus se impõe como um labirinto de destinos cruzados, onde cada escolha pode significar redenção ou ruína. Entre as lentes de Buscapé e a fúria de Zé Pequeno, Fernando Meirelles reconstrói a violência urbana com um olhar afiado, repleto de urgência. Inspirado no livro de Paulo Lins, o filme subverte convenções para expor as fissuras sociais do Brasil, traçando um retrato implacável de um país que sempre soube fechar os olhos para o que o incomoda.