7 livros que viraram filmes — e o livro continua melhor, sim

7 livros que viraram filmes — e o livro continua melhor, sim

Sabe aquele ditado “o livro é sempre melhor que o filme”? Pois é, ele existe desde que alguém resolveu adaptar “Dom Casmurro” para novela das seis. E não é birra de leitor metido a cult, não. É que nos livros dá pra entrar na mente dos personagens, entender as entrelinhas, sentir o cheiro da página (mesmo que seja cheiro de mofo, vale a imersão). Já no cinema, se o diretor acordou num mau dia, pronto: lá se foi metade da alma da história. Claro, tem adaptação que funciona lindamente. Mas tem outras que… olha, só Jesus na causa.

20 frases de Nana Caymmi que mostram por que ela era temida, genial e inesquecível

20 frases de Nana Caymmi que mostram por que ela era temida, genial e inesquecível

Não era fácil amar Nana Caymmi à primeira vista. Seu canto vinha de um lugar sombrio, antigo, sem adorno. E sua presença, embora imensa, dispensava afetações. Em um cenário musical que tantas vezes premiou o entusiasmo e a docilidade, Nana atravessou décadas com o olhar direto, a voz firme e uma espécie de soberania silenciosa que causava desconforto — especialmente nos desavisados. Ela não cedia, não suavizava, não fazia questão de ser bem compreendida.

Nana Caymmi (1941–2025): a voz que sabia sofrer em silêncio

Nana Caymmi (1941–2025): a voz que sabia sofrer em silêncio

Filha de Dorival Caymmi, o pai mitológico da canção baiana, e da cantora Stella Maris, Nana nasceu em 29 de abril de 1941, no Rio de Janeiro, mas trazia o sal da Bahia nos gestos, no canto, no silêncio. Cresceu cercada por músicos e partituras, entre a sombra gigante do pai e a dignidade sonora da mãe. Desde cedo entendeu que cantar não era só técnica — era pausa, ébrio recuo, palavra escolhida com precisão de dor.

Casa de Areia: o filme que fez a crítica redescobrir Fernanda Torres chegou à Netflix Divulgação / Sony Pictures Releasing

Casa de Areia: o filme que fez a crítica redescobrir Fernanda Torres chegou à Netflix

Andrucha Waddington pinta um quadro à Edvard Munch (1863-1944) em “Casa de Areia”, mas destacando, ao contrário do norueguês, a luz que segue existindo nas trevas. Juntamente com os corroteiristas, o também produtor Luiz Carlos Barreto e Elena Soarez, Waddington urde uma trama sofisticada a respeito de tristezas de campos os mais diversos, que materializam-se num cenário estranho e magnético.

5 livros que parecem calmos, mas vão te destruir emocionalmente (e você vai agradecer)

5 livros que parecem calmos, mas vão te destruir emocionalmente (e você vai agradecer)

Tem livro que chega devagar, com jeitinho de quem só quer um cantinho no seu criado-mudo, sem fazer alarde. A capa é serena, o título é poético, o começo é suave. Você pensa: “Ufa, esse vai ser tranquilo. Só uma leitura leve pra descansar a mente.” Ah, doce ilusão. Porque, sem aviso, o autor puxa o tapete emocional, derruba a paz do leitor e deixa você olhando pro nada, em posição fetal, repensando os últimos 12 anos de vida.