5 livros que são como tequila: estranhos, fortes e perigosamente viciantes

5 livros que são como tequila: estranhos, fortes e perigosamente viciantes

Quem nunca se sentiu abalado por um livro que parece ter saído de um delírio febril depois de três doses duvidosas de tequila? São aquelas leituras que você começa inocentemente, acreditando que está só folheando umas páginas antes de dormir e, quando vê, está às três da manhã encarando o teto com a alma derretida e um leve formigamento existencial. Essas obras não pedem licença para entrar: escancaram a porta, tiram os sapatos, deitam no seu sofá e ainda tomam o último gole do seu café. Estranhas, sim. Fortes, definitivamente.

7 livros que provam que o surto é um gênero literário

7 livros que provam que o surto é um gênero literário

Há obras que não se encaixam. Não seguem uma lógica de causa e consequência, não oferecem consolo, não obedecem ao que se espera da ficção. São como vozes febris que, em vez de nos orientar, nos empurram para fora do eixo. Narradores à beira do colapso, linguagem em combustão, narrativas que começam sem querer começar. Este não é o reino do equilíbrio: é a literatura que aceita o delírio, a alucinação, a falha — e faz disso matéria viva. Sim, o surto também é forma. E pode ser literatura de altíssimo nível.

4 livros tão engraçados que você vai rir em público (e passar vergonha)

4 livros tão engraçados que você vai rir em público (e passar vergonha)

Alguns livros não foram feitos para serem lidos em silêncio — e ainda menos, com discrição. Eles escapam das páginas como quem foge de uma convenção, provocando riso alto no metrô, gargalhadas em cafés, olhares desconfiados em salas de espera. São histórias que capturam o ridículo cotidiano com tanto brilho que é impossível conter o riso. Mas cuidado: rir em público, às vezes, é um risco. A reputação que se dane. O que importa é rir até perder o fôlego — e talvez, só talvez, a compostura também.

Tom Cruise vive o piloto real que traficava para Escobar e trabalhava para a CIA — ao mesmo tempo Divulgação / Universal Pictures

Tom Cruise vive o piloto real que traficava para Escobar e trabalhava para a CIA — ao mesmo tempo

Tramas como a que se desenrola em “Feito na América” são tão absurdas que só poderiam mesmo ter sido compostas pela vida como ela é, e Doug Liman tira toda a inspiração que consegue desse caos. Liman serve-se bem dos vários clichês que elenca ao cabo de 115 minutos, abrindo espaço para que personagens às vezes antagônicos entre si integrem núcleos coesos, dando à história o ar de fábula que enverga com gosto. Aqui, tudo quanto importa é manter ardendo a chama de uma rebeldia muito particular, simbolizada por um tipo a um só tempo carismático e perigoso.

Atores de peso, roteiros impecáveis e o entretenimento dos sonhos ao alcance das mãos: 5 filmes na Netflix Divulgação / A-Film Distribution

Atores de peso, roteiros impecáveis e o entretenimento dos sonhos ao alcance das mãos: 5 filmes na Netflix

O encontro entre talento cênico e escrita inspirada é, no cinema, uma das alquimias mais raras e potentes. Quando intérpretes de grande envergadura encontram personagens à altura de sua densidade, e roteiros habilmente construídos lhes oferecem o terreno fértil da contradição humana, o que se forma não é apenas um espetáculo visual, mas uma experiência sensível, daquelas que exigem mais que atenção: pedem presença.