Para maratonar em um dia: a melhor série já feita e que ficou escondida por tempo demais, no Prime Video Divulgação / Amazon Studios

Para maratonar em um dia: a melhor série já feita e que ficou escondida por tempo demais, no Prime Video

É por meio dessa estrutura bicamada, inovadora e provocadora, que Armstrong costura uma crítica incisiva às clássicas sitcoms americanas — como “Friends”, “How I Met Your Mother”, “Everybody Loves Raymond” e “Married With Children”, entre outras — nas quais os homens ocupam o centro da narrativa, enquanto as mulheres orbitam ao redor deles, existindo apenas para suprir seus caprichos e alimentar seus egos inflados. Nessas séries, os protagonistas masculinos são constantemente infantilizados e se isentam de responsabilidade por seus comportamentos egoístas.

O maior faroeste existencialista da história do cinema está no Prime Video — e não tem herói, redenção ou trilha sonora Divulgação / Miramax Films

O maior faroeste existencialista da história do cinema está no Prime Video — e não tem herói, redenção ou trilha sonora

Num deserto onde até o silêncio parece armado, três homens seguem destinos cruzados por dinheiro, desespero e morte. “Onde os Fracos Não Têm Vez” é mais que um thriller de perseguição: é uma parábola sombria sobre a erosão da moral num mundo onde a violência já não pede justificativas. Os irmãos Coen traduzem McCarthy em cinema seco, implacável, assombrosamente lúcido e carregado de presságios viscerais.

Considerado o melhor filme do ano e indicado a três Oscars, drama prisional com Colman Domingo acaba de estrear no Prime Video Divulgação / A24

Considerado o melhor filme do ano e indicado a três Oscars, drama prisional com Colman Domingo acaba de estrear no Prime Video

Em meio aos muros de uma penitenciária de segurança máxima, onde a desesperança parece solidificada, um grupo de detentos reencontra sentido por meio do teatro. “Sing Sing” rejeita fórmulas convencionais e ilumina, com sobriedade e potência emocional, os caminhos tortuosos da dignidade. Ao invés de retratar a violência, aposta na transformação silenciosa da arte como possibilidade de redenção — uma jornada sensível que recusa julgamentos fáceis.

Os 7 livros mais perturbadores já escritos — segundo a ciência

Os 7 livros mais perturbadores já escritos — segundo a ciência

Alguns livros não se limitam a perturbar — eles comprometem o leitor. Provocam náusea, insônia, aceleração cardíaca e até sintomas de dissociação psíquica. Não é força de expressão: universidades como Harvard, Toronto e Sussex vêm estudando os efeitos fisiológicos e cognitivos de certas obras literárias, e os dados confirmam o que leitores mais sensíveis sempre souberam — há textos que reorganizam a mente por dentro, como um trauma lento. São livros que desestabilizam não pelo conteúdo explícito, mas pela arquitetura estética da angústia. Nesta lista, estão sete deles — e nenhum se esquece impunemente.

Filme com Tom Hardy que levou 100 milhões de espectadores aos cinemas e arrecadou 5 bilhões de bilheteria — na Netflix Frank Masi / Sony Pictures

Filme com Tom Hardy que levou 100 milhões de espectadores aos cinemas e arrecadou 5 bilhões de bilheteria — na Netflix

Em um cenário saturado por universos cinematográficos interligados, heróis de moral cristalina e vilões reduzidos a arquétipos unidimensionais, “Venom” ousa romper com a previsibilidade ao se instalar numa zona de turbulência narrativa. Longe de propor uma revolução estética ou conceitual dentro do gênero, o longa-metragem protagonizado por Tom Hardy escolhe um caminho mais sinuoso e ambíguo: o de um filme que se recusa a obedecer aos parâmetros estabelecidos.