Desligue o celular e olhe o céu
Os dias transcorrem, a alegria pisca à nossa volta, a paz acena lá de longe com um lenço branco. A felicidade passa por nós e sussurra algumas palavras em nossos ouvidos, ocupados demais com fones sofisticados e outras traquitanas tecnológicas para ouvi-las. Neste movimento de autorrecolhimento ou auto expulsão simultânea dos clamores do mundo exterior, nos enredamos em um útero ou uma bolha de propriedade exclusivamente nossa. Espaços volitivamente autistas. Impenetráveis.