A Netflix tem documentários excelentes que expandem nossos conhecimentos sobre diversos assuntos. Em “O Rei dos Clones”, o documentarista Aditya Thayi nos relembra de uma história recente que desapareceu da lembrança popular. Durante muito tempo, a clonagem era assunto constante nos telejornais. O pesquisador sul-coreano doutor Hwang foi um dos nomes mais proeminentes neste campo científico, mas que sumiu repentinamente da mídia. Neste documentário, o cineasta conta a história de ascensão e queda deste cientista celebridade.

Ser mulher num mundo pensado e construído para homens não deve ser fácil. Refutando os tantos lugares-comuns do gênero, em “Águas que Corroem” Jennifer McGowan passa longe de matadores em série à espreita da próxima vítima, litros de sangue que esguicham de jugulares copiosamente, vísceras arrancadas depois de rituais satânicos. Não que ela não seja capaz. O que parece contar para a diretora quanto a escolher uma saída ou outra é a importância do uso desses recursos em detrimento da narrativa em si mesma.

Remetendo à ideia de que todos nós, em algum momento da vida, encampamos outras identidades — sendo que com alguns isso se dá ao longo de toda a vida —, “iNumber Number — O Ouro de Joanesburgo”, do sul-africano Donovan Marsh, funde produções do gênero, a exemplo dos longas da franquia “Bad Boys”, à escola de Quentin Tarantino, puxando para o enredo de “Cães de Aluguel” (1992) com a estética de “Kill Bill”.

Romance ardente para adolescentes e jovens adultos, “Através da Minha Janela: Além-mar” é a mais nova produção que chega na Netflix, sequência do sucesso “Através da Minha Janela”, baseado no livro de Ariana Godoy, lançado no Wattpad. Se você já conhece os protagonistas, Ares e Raquel, vai continuar perdendo o fôlego com sua paixão fogosa, que agora encontra novos desafios: ciúmes e uma tragédia.