Em “A Múmia”, Alex Kurtzman, supervisionado de perto por David Koepp, Dylan Kussman e Christopher McQuarrie, os roteiristas, faz girar uma engrenagem bem-azeitada, dividida quase cartesianamente entre uma introdução algo breve, lembrando o filme homônimo de 1999, a cargo de Stephen Sommers; o conflito central, momento em que Cruise, como sói acontecer, tira um gordo coelho da cartola; e a conclusão, com direito a alguma poesia.

“Nosso Amigo Extraordinário” desarma as expectativas iniciais com uma fábula sensível e cativante sobre a amizade entre um idoso solitário e um alienígena silencioso. Dirigido por Marc Turtletaub, o filme destaca as brilhantes atuações de Ben Kingsley e Jade Quon, explorando temas de envelhecimento, sanidade e conexões inesperadas com uma estética nostálgica dos anos 1950.

“Retorno da Lenda” transporta o público ao velho oeste americano, onde a linha entre heróis e vilões é tênue e enganadora. Dirigido por Potsy Ponciroli, o filme narra a trajetória de um notório fora da lei que, longe de se render, sobrevive às perseguições implacáveis, desafiando as forças da lei até alcançar uma velhice inesperada. Com performances intensas de Stephen Dorff e Tim Blake Nelson, a trama entrelaça drama e suspense, revelando um anti-herói complexo em um cenário repleto de perigos e traições.

“Meia-Noite em Paris” é uma envolvente exploração das complexidades do tempo e da busca pela felicidade. Dirigido por Woody Allen, o filme segue Gil Pender, um roteirista de Hollywood em crise, que durante uma viagem a Paris se vê transportado para os anos 1920, onde encontra ícones culturais como Hemingway, Fitzgerald e Gertrude Stein. Através dessa mágica jornada, Allen reflete sobre o desejo humano de escapar do presente e a ilusão de que outros tempos seriam melhores.