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Um olhar íntimo sobre a vida e obra da maior artista do século 20, na Netflix — uma verdadeira aula de história Divulgação / Miramax

Um olhar íntimo sobre a vida e obra da maior artista do século 20, na Netflix — uma verdadeira aula de história

Entre as dores físicas e cicatrizes emocionais, “Frida” oferece um retrato visceral e exuberante da icônica pintora mexicana Frida Kahlo, interpretada extraordinariamente por Salma Hayek. Longe de ser um simples apanhado de momentos marcantes de sua trajetória, o filme mergulha na complexidade de sua existência, mostrando como as adversidades moldaram sua arte e sua identidade. Sua relação conturbada com Diego Rivera (Alfred Molina) e os embates entre paixão, traição e afirmação pessoal compõem o núcleo da narrativa, que equilibra drama biográfico e uma abordagem visualmente impactante.

Com Rob Lowe e Kristin Davis, comédia romântica escondida na Netflix vai tornar seu mundo ligeiramente melhor Divulgação / Netflix

Com Rob Lowe e Kristin Davis, comédia romântica escondida na Netflix vai tornar seu mundo ligeiramente melhor

Dos incontáveis filmes natalinos lançados todos os anos, poucos conseguem escapar da previsibilidade inerente ao gênero. “Resgate do Coração”, no entanto, não se contenta com a repetição de fórmulas gastas. Em vez de se apoiar exclusivamente na atmosfera natalina, a produção utiliza a época como um ponto de inflexão para uma história que se desdobra para além do esperado, explorando temas de transformação pessoal, conexões autênticas e a relação entre o ser humano e a natureza.

O filme mais assistido do planeta atualmente é influenciado por uma autora que previu o futuro décadas atrás: Octavia Butler — na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

O filme mais assistido do planeta atualmente é influenciado por uma autora que previu o futuro décadas atrás: Octavia Butler — na Netflix

Desta vez, o silêncio não é apenas uma condição — é um veredicto. Ao retroceder ao instante em que tudo começou, o filme nos arremessa para o olho do furacão emocional, onde o medo não vem do que se vê, mas do que já não se consegue entender. Em vez de explicar a ameaça, opta por desconstruir as certezas, revelando um mundo em colapso e uma humanidade exposta ao que há de mais cru: a necessidade de seguir mesmo sem direção.

Épico histórico indicado a 3 Oscars, dirigido por Ridley Scott, com Joaquin Phoenix, acaba de estrear no Apple TV+ Divulgação / Columbia Pictures

Épico histórico indicado a 3 Oscars, dirigido por Ridley Scott, com Joaquin Phoenix, acaba de estrear no Apple TV+

Aos olhos de Ridley Scott, Napoleão Bonaparte (1769-1821) era, por óbvio, um homem viciado em poder, belicoso, perverso, mas também feito de altos e baixos, dado a paixões avassaladoras, o que não deixa de refletir-se em seu talento para dominar. Assumidamente grandíloquo, “Napoleão” alcança camadas de que muitos livros de História preferem manter distância, mérito que o diretor divide com David Scarpa, cujo roteiro meticuloso faz questão de cristalizar O Pequeno Cabo como um sujeito tão ganancioso quanto afável — ao menos com seus subordinados.

Na Netflix, uma história de amor delicada como um poema de Neruda — e com o mesmo poder de tocar aquilo que a pressa da vida esquece Diego Araya Corvalán / Netflix

Na Netflix, uma história de amor delicada como um poema de Neruda — e com o mesmo poder de tocar aquilo que a pressa da vida esquece

Mais do que revisitar uma história já conhecida, o filme de Rodrigo Sepúlveda opta por desenterrar, com extrema delicadeza e rigor emocional, a potência transformadora da poesia em meio ao cotidiano mais árido. O reencontro entre Neruda e o carteiro Mario não é apenas um elo entre dois mundos distantes, mas a lembrança de que a linguagem pode ser refúgio, ponte, resistência e sopro de reinvenção interior.