Arquivos

Suspense claustrofóbico e surpreendente, com atuação digna de Oscar de Benicio Del Toro, na Netflix Daniel McFadden / Netflix

Suspense claustrofóbico e surpreendente, com atuação digna de Oscar de Benicio Del Toro, na Netflix

A história, coescrita por Singer, Benjamin Brewer e Benicio Del Toro, explora temas de redenção e recomeço, centrando-se em Will Grady, interpretado por Justin Timberlake. Grady é um empresário do setor imobiliário em Scarborough, no nordeste da Inglaterra, cuja vida aparentemente livre de tribulações toma um rumo sombrio após a aquisição de um luxuoso palacete. Timberlake traz nuances à sua performance, equilibrando a aparente ingenuidade do personagem com a tensão crescente que permeia a narrativa.

Obra-prima com Samuel L. Jackson que é uma verdadeira aula de história, filme candidato ao Oscar 2025 está na Netflix Brian Douglas / Netflix

Obra-prima com Samuel L. Jackson que é uma verdadeira aula de história, filme candidato ao Oscar 2025 está na Netflix

O enredo tem início em 4 de julho de 1911, com os fogos de artifício celebrando a independência dos Estados Unidos, obtida em 1776 sob a liderança de George Washington. É nesse contexto que a família Charles herda um piano vertical, decorado com entalhes representando os rostos de seus ancestrais. Esse instrumento, tomado da casa de James Sutter como uma reparação informal, torna-se o centro de uma disputa que atravessa gerações. Passados 25 anos, no auge da Grande Depressão, Boy Willie, vindo do norte do Mississippi, chega à Pensilvânia com o objetivo de vender o piano e, com o dinheiro, adquirir um pedaço de terra — um sonho que carrega o peso das aspirações de inúmeros descendentes de escravizados.  

O faroeste mais visceral, intenso, profundo e brilhante dos últimos 5 anos está no Max Divulgação / HBO Max

O faroeste mais visceral, intenso, profundo e brilhante dos últimos 5 anos está no Max

A Guerra Civil Americana (1861-1865) deixa como saldo um profundo fosso de desigualdades e loucura, e uma cidadezinha de Dakota do Sul, no centro-norte dos Estados Unidos, galvaniza a sensação de caos imanente a pairar sobre uma terra em busca de identidade e seu povo aflito. “Deadwood” reinou absoluta na HBO entre 2004 e 2006 e, passada mais de uma década do fim do programa, a derivação em formato de cinema é igualmente matadora. Daniel Minahan resgata o melhor do texto de David Milch imprimindo sua própria marca, agradando o público sem esticar a corda.

Segunda maior bilheteria de Tarantino e primeiro de sua carreira a levar o Oscar de ator coadjuvante, na Netflix Divulgação / The Weinstein Company

Segunda maior bilheteria de Tarantino e primeiro de sua carreira a levar o Oscar de ator coadjuvante, na Netflix

Antes de se consolidar como um marco no cinema de Quentin Tarantino, “Bastardos Inglórios” foi um projeto de longa gestação. Seu roteiro, escrito antes mesmo de “Kill Bill”, enfrentou uma pré-produção desafiadora, especialmente na seleção do elenco. O papel de Hans Landa, em particular, exigia um ator que encarnasse a essência do personagem com precisão milimétrica. Embora Leonardo DiCaprio tenha sido considerado, Tarantino buscava um talento germânico autêntico. A solução surgiu com o austríaco Christoph Waltz, até então um nome obscuro para o público internacional, mas cuja performance cativou o diretor e garantiu seu lugar definitivo no cinema mundial.

O filme indispensável para começar o ano: a obra-prima na Disney+ que vai transformar sua visão sobre amizade, autoconhecimento e solidão Jonathan Hession / Disney +

O filme indispensável para começar o ano: a obra-prima na Disney+ que vai transformar sua visão sobre amizade, autoconhecimento e solidão

Coisas estranhas acontecem na ilha criada por Martin McDonagh, onde se concentra toda a ação de seu filme mais recente. Logo fica claro que em “Os Banshees de Inisherin” McDonagh quer contar uma história muito diferente do que sugerem seus enquadramentos idílicos, evocando as mitologias escandinava e celta. Seu impecável roteiro une elementos como a trilha sonora de Carter Burwell e a fotografia de Ben Davis, fazendo com que a narrativa marque um ritmo orgânico, bastante adequado para o susto que o diretor quer pregar na audiência.