Comédia policial de 2012, feita nos Estados Unidos e agora reacendida na Netflix, “Anjos da Lei” retoma a velha ideia de policiais jovens infiltrados em uma escola, mas reorganiza tudo com um humor que combina caos físico, esperteza narrativa e uma leve provocação à cultura das aparências.
Entre igrejas rurais e recepções pomposas na Inglaterra dos anos 1990, o filme acompanha um grupo de amigos solteiros que atravessa quatro casamentos e um funeral enquanto mede o conforto da liberdade contra o risco de se comprometer com um sentimento sempre fora de compasso. Com humor britânico seco, certa melancolia e uma sucessão de encontros sociais muito reconhecíveis, a história se consolidou como uma das grandes comédias românticas do cinema e continua a circular com força entre gerações distintas de espectadores.
“Negócio Arriscado” é uma comédia dramática norte-americana de 1983, dirigida por Paul Brickman e atualmente disponível na Netflix. O filme acompanha Joel Goodson, interpretado por Tom Cruise, um adolescente de família abastada que tenta atravessar a fase pré-universitária sem decepcionar os pais, a escola, a vizinhança ou a própria fantasia de sucesso moldada pelo ambiente em que cresceu.
Misturando romance, perseguições e brigas conjugais, ligações aos gritos e pequenas apostas pessoais, o filme acompanha um caçador de recompensas contratado para levar a ex-mulher à prisão, até perceber que ela investiga algo bem mais perigoso do que uma simples multa ignorada. Vendido em Hollywood como veículo para duas estrelas populares, o longa representa uma fase industrial apoiada em fórmulas reconhecíveis, mas deixa à mostra, nos engasgos e acertos, como a combinação entre ação e comédia romântica pode desandar.
Em “O Esquema Fenício”, Wes Anderson leva sua estética geométrica a uma farsa de espionagem que também funciona como drama familiar, ambientada numa Phoenicia fictícia dos anos 1950. Benicio Del Toro interpreta o magnata Zsa-Zsa Korda, obcecado por um megaprojeto de infraestrutura e pela filha freira, vivida por Mia Threapleton. Com Michael Cera em um papel coadjuvante deliberadamente absurdo, o filme mistura ação, comédia e melancolia sob pressão política internacional. Apresentado em Cannes 2025, chega aos cinemas dividido entre encanto e cansaço.
